FANFIC: DANGEROUS.

DANGEROUS



Autora:
Steffany Marinho
SINOPSE: Emily uma garota de 18 anos que viveu muito tempo em um orfanato, 7 talvez seria seu número de azar, sua vida nunca foi tão simples igual ela pensou que seria, Aflição, desespero, amor, tristeza, e decepção. Nunca pensou que faria uma coisa tão planejada assim por causa de uma vingança, com a ajuda das pessoas que ela mais ama. 18 Anos, mudança, a sua mente apenas restava uma coisa: Vingança.
Essa era Emily, uma garota que queria apenas se vingar de seu passado. Vingar da injustiça, para encontrar a justiça. Mudar sua história, fazer aliados e talvez vencer, ou perder, mas talvez o amor a encontraria.

Gênero: Ação, drama, romance e mistério.
Faixa Etária: +14

Contém: Uso de drogas, armas, bebidas alcoólicas, linguagem imprópria (palavrões), etc.


PERSONAGENS:

Emily Scott Peterson

Emily Scott Peterson, 18 anos. Uma garota que teve sua infância destruída quando ela tinha apenas sete anos de idade, ela viveu longos anos em um orfanato, uma garota infeliz, que tem apenas um objetivo, VINGANÇA! Ela quer fazer justiça com suas próprias mãos, mas ela não fará isso sozinha, ela vai fazer aliados, e talvez ganhar essa guerra! Uma garota triste, com mágoas e ódio no coração, e que talvez um dia encontre a felicidade. Será que ela vai mesmo conseguir alcançar seu objetivo? Será que ela vai conseguir fazer as pessoas que fizeram da sua vida um inferno pagarem pelo sangue derramado?

Michael Joseph Jackson
Michael Joseph Jackson, 19 anos.
Um garoto que também não teve uma vida muito fácil. Ele não teve oportunidade de conhecer os seus pais, foi abandonado em um orfanato quando ainda era recém-nascido! Um garoto com um olhar triste, que acha que sua existência é um erro, um garoto fechado, frio e que tem medo de ser abandonado novamente pelas pessoas que mais ama! Ele vai encontrar amigos verdadeiros, vai passar por muitas dificuldades, vai ser corajoso o suficiente e arriscar tudo para que a justiça seja feita.

Edward Harris Banks
Edward Harris Banks, 19 anos. Edward é uma pessoa de personalidade forte, muito fechado e as vezes grosso.
Por mais que ele tente esconder seus sentimentos e não demonstrar emoção, ele não consegue se controlar quando está perto de Ashley.
Não tem medo da morte, muito menos de arriscar, afinal, ele não tem nada a perder.
Teve que ser independente desde muito pequeno, já que seus pais sempre foram ausentes.

Ashley Moore Mason
Ashley Moore Maison, 18 anos. Ashley é uma garota amável, simpática, confiável e muito legal com as pessoas, e educada.
Teve uma educação ótima pelos pais, mas apesar disso tem um trauma de infância pelos pais brigarem tanto, eles são divorciados e Ashley tenta conviver ainda com algumas brigas mesmo depois de adulta.
Ela é uma garota que não tem muitos amigos, mas tem o suficiente para protegê-los.

Isaac Scott Peterson 
Isaac Scott Peterson 17 anos.
Irmão mais novo de Emily, Isaac é um rapaz legal, amoroso, e simpático, e que compreende muito sua irmã, e tenta ajudá-la no que pode. Mas, Emily é super protetora e nunca deixa Isaac sem meter em situações complicadas.
Ele gosta de ajudar as pessoas tanto quanto se importa com elas. Apesar de sempre ser um garoto muito amoroso, ele ainda guarda mágoas de tudo o que aconteceu com os seus pais.


Stan Shmidt


 Stan Shmidt, 35 anos.
Mais conhecido como Robbit, é um chefe de uma gangue muito perigosa, é um homem cruel , que não tem piedade de ninguém! Será que ele irá pagar com o próprio sangue pelos crimes cometidos? Ou será que ele continuará matando sem receber nenhuma punição? Talvez aconteça a justiça, afinal, "aqui se faz, aqui se paga!"

 Sasha Shmidt
Sasha Shmidt, 31 anos.
Uma criminosa e esposa de um criminoso! Assim como Stan, Sasha comete crimes absurdos e tortura pessoas.
Sasha comete roubos, assassinatos,  e usa truques para seduzir suas vítimas. 
Uma mulher realmente perigosa! 

Jason Thomas Morton
Jason  37 anos. também é um dos ajudantes de Stan, e faz parte do tráfico de drogas da gangue. Jason teve a infância muito conturbada por causa de ameaças a toda sua família, ninguém de sua família ou parentes sobreviveu, por drogas, vícios, e ameaças de outras gangues poderosas. Por isso Jason quer vingança, e acha os seres humanos como ele ou qualquer outro nojento, e seres insignificantes. Jason não sente piedade de matar, com toda sua depressão profunda fez com que seu psicológico ficasse pior, matando pessoas como mataram seus pais e sua família. Jason pode se considerar o mais perigoso, por sua agilidade em correr muito rápido, e por treinamentos, e por ser o mais forte.

Megan Morgan Morton
Megan 30 anos. é uma das ajudantes de Stan, e esposa de Jason, além disso, pode se considerar a pior de todas as mulheres que estão na gangue. Ela não tem piedade, e nunca terá dó de ninguém, desde pequena foi treinada para isso, para matar, e fazer o que bem quiser, sem se importar com nada. E ela é muito boa quando o assunto é armas!



CAPÍTULO 1


[EMILY] Eu era uma garota feliz, eu tinha apenas sete anos de idade, tinha os melhores pais do mundo e uma boa casa. Meus pais eram policiais, estavam ocupados quase sempre, mas passavam bons tempos comigo e com o meu irmão Isaac, até que um dia isso tudo mudou, eu perdi meus pais, para sempre. Meu pai estava na sala, minha mãe estava comigo no quarto assistindo TV, até que ela escutou a porta sendo arrombada e tiros vindos da sala, lembro minha mãe dizendo: “- Esconda-se debaixo da cama Emily” “Isaac, se esconda com a sua irmã”, os homens entraram no quarto, minha mãe tentou se defender, mas ela não conseguiu, eu vi tudo e não podia pedir ajuda, só conseguia abraçar o meu ursinho de pelúcia, abraçar o meu irmão e fazer o máximo de silêncio possível para eles não nos verem ali. Eu não estava entendo o porquê estavam torturando a minha mãe, e o porquê mataram meu pai na sala, eu fechava os olhos do meu irmão de seis anos de idade para que ele não olhasse para aquilo, eu chorava e queria gritar, mas eu sabia que não podia! Eu tinha apenas sete anos tentando proteger um garoto de seis anos, vendo minha mãe sendo morta, eu estava assustada, com medo, e até hoje tenho pesadelos com esse momento terrível. Eu me lembro de cada coisa que eles fizeram com a minha mãe, de cada grito de socorro dela, e de quantas vezes ela tentou se defender, e lembro do meu choro de desespero, tentando fazer que o meu irmão não veja aquilo, tentando evitar que ele chore e grite para aqueles desgraçados não perceberem que nós estávamos escondidos debaixo da cama. Depois disso, eu ouvi passos, como se alguém estivesse saindo do quarto, eu esperei passar um tempo, sai debaixo da cama e pedi para o Isaac continuar escondido, fui até a porta e a tranquei, e então fui até a bolsa da minha mãe e peguei seu celular, liguei para o primeiro número que vi... No começo número que eu liguei estava dando ocupado, e depois de várias tentativas finalmente a pessoa atendeu. - Olá Karen. - Não é a Karen – Falei chorando com voz de desespero. – É a Emily, me ajuda! - Emily? O que aconteceu, está chorando por quê? - Homens entraram na minha casa, mataram os meus pais, e eu estou aqui com o meu irmão. - Você viu quem foi? - Não, eu estava debaixo da cama, me ajuda! - Espere um pouco, eu estou a caminho, não abra a porta para ninguém e continue debaixo da cama! - Ta! – Desliguei o telefone e voltei para debaixo da cama. Isaac: - Mana, o que ta acontecendo? Emily: - Estamos brincando de esconde-esconde. – Eu não poderia dizer para o meu irmão que nossos pais estavam mortos, ele tinha apenas seis anos, e mesmo eu sendo apenas uma criança, eu me sentia responsável no momento. Sempre fui muito inteligente, sempre entendi um pouco a vida dos adultos. Depois de um tempo, ouvi batidas na porta do quarto e a pessoa que estava batendo gritou: - Abra Emily, sou eu, o homem do telefone. – No mesmo momento sai correndo debaixo da cama e abri a porta, ele me abraçou fortemente e eu me senti protegida. - Onde está o Isaac? Emily: - Debaixo da Cama. - Não deixe ele sair, até eu mandar. Emily: - Ta. – Eu voltei para debaixo da cama, para não deixar o Isaac sozinho. Enquanto eu tampava os olhos de Isaac via Christian tirando o corpo de minha mãe do quarto, depois disso eu vi homens com a farda da polícia entrar no quarto e dizendo para olharem as câmeras da casa, Christian pediu para eu sair debaixo da cama junto com o Isaac, os polícias fizeram várias perguntas , mas eu não consegui responder, eu estava chorando muito e eu não tinha visto o rosto daqueles desgraçados! O policial chamou o aquele homem no canto e conversou por muito tempo,e depois ele veio falar comigo: - Emily, você vai para um lugar onde tem muitas crianças, prometa para mim que vai cuidar do seu irmão! Emily: - E os meus pais? – Ele não disse nada, apenas me abraçou, e foi assim que eu vim parar nesse orfanato e virei uma garota fria com mágoas... Invadiram a minha casa para arrancarem a vida dos meus pais e para arrancarem a minha felicidade, eu preferiria morrer do que conviver com essa dor.

Agora eu tenho 18 anos, meu irmão Isaac tem 17 anos, não posso ficar aqui, tenho que ajeitar a minha vida, tenho que começar a ter responsabilidades, mas não sei por onde começar. Sempre fui uma garota fechada, nunca falei com ninguém aqui, na verdade, eles não falavam comigo, eu sou uma garota depressiva e prefiro ficar sozinha, longe das pessoas! Eu estava no quarto quando ouço batidas na porta, era a Sra. Isadora, a dona do orfanato. Isadora: - Emily, posso entrar? Emily: - Pode. Isadora: - Então querida, precisamos conversar. Emily: - Eu já sei o que é, é sobre eu ter 18 anos e não poder mais morar no orfanato. Isadora: - É isso mesmo, você não pode mais ficar aqui. Emily: - Mas como eu vou fazer isso? Eu não tenho casa, não tenho dinheiro e muito menos trabalho! Isadora: - Seus pais tinha um apartamento aqui em Los Angeles, e quando eles morreram ficou tudo para você e seu irmão, inclusive o dinheiro. Emily: - Eu não vou ir para casa onde meus pais foram mortos! Isadora: - Não é uma casa Emily, e sim um apartamento! Emily: - Meu irmão vai comigo, não é? Isadora: - Sim, você já pode ser responsável pelo seu irmão. Emily: - Quando posso ir embora? Isadora: - Se você quiser, pode ir amanhã, assim terá tempo de arrumar suas coisas. Emily: - Ok. Isadora: - Você já se formou no ensino médio, você irá para a faculdade, sua faculdade será paga com a herança que seus pais deixaram. Emily: - Ok! Pode sair? Eu quero ficar sozinha. Isadora: - Como você quiser. – Ela saiu do quarto e eu deitei na cama e fiquei pensando o que vai ser da minha vida agora, preciso falar com o Isaac. Criei coragem e fui até o quarto de Isaac para conversar sobre isso com ele. Bati na porta e perguntei se posso entrar. Emily: - Isaac, posso entrar? Isaac: - Pode. Emily: - Então... A Isadora foi falar comigo, e eu não posso morar mais no orfanato! Isaac: - Mas, como você vai sair daqui? Onde você vai morar? Pior, como eu vou ficar sem você aqui? Emily: - Calma, ela disse que nossos pais deixaram um apartamento para nós, e uma herança também, e eu não vou deixar você sozinho aqui, você vai morar comigo, nunca vou deixar você. - Depois que eu disse isso, Isaac me abraçou, a única pessoa que eu sei que posso contar sempre é o meu irmão, ele significa tudo para mim. NO DIA SEGUINTE... Minhas malas já estavam prontas, amanhã será meu primeiro dia na faculdade, não estou preparada para tentar ser responsável agora! Isaac já estava na sala do orfanato me esperando, me despedi apenas de Isadora, e Isaac se despediu de todos os seus amigos. Isadora chamou o taxi para nós irmos para o apartamento, demorou cerca de 1 hora para chegarmos, passei o tempo todo olhando pela janela, nunca saia daquele maldito orfanato, era sempre do orfanato para a escola, da escola para o orfanato!

Depois de bastante tempo, finalmente chegamos ao apartamento, entramos e arrumamos todas as nossas coisas, o apartamento era bonito e eu conseguia ver a rua da janela do meu quarto, eu gosto disso! Eu fiquei deitada na cama apenas olhando para o teto, Isaac bateu na porta e entrou no quarto. Isaac: - Emily, eu posso trazer um amigo para vir aqui? Emily: Pode Isaac, mas não bagunce nada, ok? Isaac: - Ok, obrigado! – Ele saiu do quarto, eu continuei á olhar para o teto, tentei me distrair ouvindo música, mas sem chances, nada me anima! Só de pensar que a partir de hoje minha vida vai mudar completamente me deixa apavorada, minhas responsabilidades começam amanhã, acho que ainda não estou preparada para a faculdade, mas se eu esperasse para quando eu estivesse preparada, eu nunca iria. Ouvi Isaac me chamando, eu desci com o meu livro na mão, e quando chego na sala vejo Isaac conversando com um garoto loiro dos olhos azuis. Isaac: - Emily, esse é o meu amigo Lucas. Lucas: - Prazer. Emily: - Igualmente. Lucas: - Esse livro que está na sua mão é Orgulho e Preconceito? Emily: - É! Por quê? Lucas: - É que eu gosto muito desse livro. Emily: - Sério? É difícil um garoto ler, pelo menos, nunca vi o Isaac ler algum livro. Lucas: - É serio, eu amo ler. Emily: - Legal. – Disse e sai andando em direção á cozinha, preparei alguns sanduíches para os meninos. Peguei as chaves da minha moto e fui até a universidade para saber o horário que eu entraria e sairia da universidade, segui o endereço que estava escrito em um papel. Chegando lá estacionei a moto e desci, entrei pelo portão e perguntei ao porteiro onde ficava a secretaria, e ele me explicou como chegar lá...quando achei a secretaria uma senhora de meia idade me atendeu. - Como posso ajudar? Emily:- Eu queria saber o horário de entrada e saída da universidade. - O horário de entrada é as 7:00 horas da manhã e saída é ás 13:00 horas da tarde. Emily:- Obrigada. – Disse saindo da secretaria e indo em direção ao portão de saída... Do nada sinto meu corpo batendo com o de outra pessoa - qual seu problema garota? Não olha por onde anda não? Emily:- A culpa não é minha, você que não me viu saindo. - A culpa é sua sim esquisita. Emily: - Você nem me conhece garota. - Claro que eu conheço, a esquisitinha do orfanato, que nunca fala ninguém. Emily: - Eu não sei quem é você. - Sou eu a Eloise, eu moro no mesmo orfanato que você morava, mas você não sabe quem eu sou porque quase nunca saia daquele quarto. Emily: - Já perdi muito tempo falando com você, preciso fazer outras coisas. Eloise: - Fazer o que? Se trancar em um quarto para não falar com ninguém? Pois é Emily, são coisas muito importantes mesmo! – Sai sem responder, odeio admitir, mas era verdade, eu iria me trancar em um quarto para não falar com ninguém, era essa vida que eu tinha. Peguei minha moto e fui para casa, entrei no quarto para chorar, não aguentava mais aquela vida, eu sinto tanta falta dos meus pais, eu queria ter uma vida feliz, mas quando eu perdi meus pais eu pedir minha felicidade também. NO DIA SEGUINTE... Acordei as 06:00 horas da manhã, tomei um banho e coloquei uma roupa simples,fui até a cozinha preparar algo para comer, peguei as chaves da minha moto e fui para universidade, cheguei e fiquei procurando a sala de aula, fiquei procurando por muito tempo até que eu finalmente encontrei, e me sentei na ultima fileira. Tinha alguém na minha frente com os cabelos longos e cacheados, uma jaqueta preta muito bonita, e de longe eu consegui sentir o seu cheiro doce. Ele olhou para trás e ficou olhando fixamente para mim, arqueei as sobrancelhas como que dizendo: O que você quer? Está olhando assim para mim por quê? - Oi, tem como emprestar uma caneta? Emilly: - Sim, aqui está. - Obrigado. – Ele ficou olhando para mim, então eu arqueei as sobrancelhas novamente, ele sorriu e virou para frente. Foram duas horas de aula, não estava aguentando mais aquilo, finalmente chegou a hora do intervalo! Fui até o meu armário pegar meus livros, quando o fechei dei de cara novamente com o menino da sala de aula, ele cruzou os braços e disse: - Qual é o seu nome? Emily: - Para que você quer saber? - Não tenho que ter um motivo, eu só quero saber. Emily: - Meu nome é Emily. - Eu quero saber o seu nome todo. Emily: - Emily Scott Peterson. – Ele arregalou os olhos como se estivesse surpreso. Michael: Meu nome é Michael, e aqui está a sua caneta. Emily: - Valeu. Michael: - Vamos dar uma volta. - Ele disse afirmando, e não me perguntou para saber se eu queria ir com ele. Emily: - O que? Michael: - Vamos conhecer alguns lugares. Emily: - Eu não vou sair para nenhum lugar com você. Michael: - Então tá... – Me lembrei do que a Eloise me disse, lembrei-me de todos esses anos sem sair daquele orfanato, me lembrei de todos esses anos isolada, e então eu disse: Emily: - Tá, depois da aula me encontre ali na frente. Michael: - Ok, Emily Scott Peterson. – Ele sorriu e foi embora, o sinal tocou e fui para a próxima aula. Passei duas horas em uma aula, e mais duas horas em outra, até que finalmente tocou o sinal para ir embora, eu não aguentava mais ficar naquela aula chata, quando eu sai da universidade o Michael estava do lado de fora me esperando. Michael: - Então, vamos Emily Scott? Emily: - Para onde nós vamos? Michael: - Conhecer um lugar ai. Emily: - Eu não posso ir para qualquer lugar com você, eu nem te conheço. Michael: - Tem razão Emily Scott. – Lembrei que não tenho nada á perder mesmo, então disse: Emily: - Ok, mas você tem que me dizer que não é o assassino do machado. – Ele sorriu, balançou a cabeça, olhou para mim e disse: Michael: - Eu não sou o assassino do machado. – Ele sorriu e subiu na moto dele. Emily: - Eu vou em minha moto, te sigo até o lugar que você quer me levar. Michael: Ok. – Mesmo ele sendo um garoto estranho, eu não estava como medo, eu não sei o porquê, mas eu sentia que conhecia aquele garoto de algum lugar. Não demorou muito tempo para chegarmos, entramos em um prédio e subimos as escadas, dava para ver muita coisa dali, a vista era muito linda, Michael pegou as chaves e abriu a porta de um lugar muito grande, tinha vários instrumentos musicais ali. Emily: - Não entendi o porquê você me trouxe aqui. Michael: - Sabe, antes de eu ser adotado, você mexia em todos os instrumentos musicais que tinha no orfanato, você amava todos, e então, achei que iria gostar desse lugar. Emily: - Ai meu Deus, Michael, eu não acredito que é você mesmo. – O abracei fortemente, Michael era meu único amigo do orfanato, e quando ele foi embora eu nunca mais falei com ninguém de lá, e nem acredito que estou vendo ele novamente. Michael: - Você tem noção de quanto eu senti a sua falta? Emily: - Eu também senti a sua falta. Michael: - Quando eu te vi percebi que te conhecia de algum lugar, e quando você disse o seu nome, eu lembrei. Emily: - Eu não consegui reconhecer você. Michael: - Não te culpo, você tinha apenas 11 anos quando eu fui adotado. Emily: - É, mas eu não me esqueci de você, eu apenas não consegui reconhecer você! Michael: - Eu sei que estou diferente, minha pele está diferente, meu cabelo está diferente, eu mudei completamente. Emily: - O que aconteceu? Michael: - Eu tenho Vitiligo. – Fiquei em silêncio por alguns segundos. Emily: - Caramba Michael. Michael: - Pois é, mas eu não quero falar sobre isso... Emily: - Ok, você sabe tocar algum dos instrumentos? Michael: - Eu sei, vou tocar piano. – Ele começou a tocar, ele tocava muito bem, o som do piano era muito suave e me deixava muito tranquila, me dava lembranças também, minha mãe sempre tocava para mim e para o meu irmão. A gente conversou sobre muitas coisas, falamos sobre os tempos que passamos juntos no orfanato. Emily: - A gente era coladinhos, ninguém separava a gente. – Falei rindo. Michael: - Sim, você se lembra do nosso casamento na árvore? Emily: - Não posso me esquecer do dia do meu casamento, não é? – Sorri. Michael: - Sim, nos casamos jovens demais. – Ele falou rindo. Emily: - Sim, mas agora já foi... Michael: - Eu não me arrependo. Emily: - Eu também não. – Ficamos conversamos por um tempo, e depois eu voltei para casa, Isaac estava assistindo filme com o Lucas, decidi assistir junto com eles, eu não queria ficar trancada no quarto, eu queria ser mais presente na vida do meu irmão. Eu e Lucas conversamos um pouco sobre o livro Orgulho e Preconceito, e por fim, Lucas foi embora e eu fui dormir.


CAPÍTULO 2
[Ashley]
Uma nova etapa da minha vida já começou! Faculdade, um pouco mais de responsabilidade, e talvez diversão.
Eu espero mesmo que esse ano seja diferente, cansei dos meus pais brigarem o tempo todo, desde criança tive que suportar isso, e posso dizer que não é uma coisa fácil!
Meus pais são divorciados e eles brigam o tempo todo, às vezes eu me culpo pelas brigas, eles querem que eu escolha com quem morar, mas eu amo os dois e não consigo escolher.
Eu passo uma semana com a minha mãe e uma semana com o meu pai, mas eles ainda sim querem que eu escolha, e isso é difícil demais. Meu pai nunca me dá atenção, e minha mãe também não.
Meu pai é um importante empresário, e minha mãe uma famosa estilista, ou seja, eles são muito ocupados, e eles nunca têm tempo para mim.
É triste ver as pessoas que você mais ama brigarem tanto, duas pessoas que se amaram e que agora parece que se odeiam!
Quase a minha infância inteira eu presenciei isso, e é realmente horrível.

Eu estou arrumada para ir até a universidade, mas antes vou passar na casa do Edward para irmos juntos...
Chegando lá fui atendida por Elisa, mãe de Edward.
Elisa:- Oi querida, como você está?
Ashley: - Estou bem, e a senhora?
Elisa: - A senhora eu não sei, mas eu estou bem. E querida, eu estou cansada de repetir que não precisa me chamar de senhora. – Ela sorriu.
Ashley: - Ok. – Sorri. – O Edward está? É que combinamos de ir juntos para a universidade.
Elisa: - Ele já está vindo. – Depois que ela disse isso, Edward veio em nossa direção.
Edward: - Vamos Ashley.
Elisa: - Tenham um ótimo dia. – Entramos no carro do Edward, e conversamos um pouco.
Ashley: - Já está desanimado? – Falei rindo.
Edward: - Você sabe que eu acho isso tudo uma droga.
Ashley: - Não fale assim, se anime um pouco.
 Edward: - Não tem como eu me animar.
Ashley: - Pense no lado bom, podem ter festas, várias garotas...
Edward: - Festas são legais.
Ashley: - E as garotas? – Falei rindo.
Edward: - É... – Ele sorriu.
Ashley: - Deveria se animar só mais um pouco.
Edward: - Vou tentar, mas por enquanto temos que estudar. – Falou ele saindo do carro.
Ashley: - É... – Sai do carro também.
Edward: - Já me sinto perdido antes de entrar, ontem foi à mesma coisa, me perdi nessa universidade enorme.
Ashley: - Eu sei onde é, vamos. – Sorri, entramos na universidade e fomos para a nossa primeira aula de hoje.
Entramos na sala e sentamos na 3º fileira, do lado estava nosso amigo Michael, e ficamos conversando um pouco enquanto o professor não chegava.
Edward: - E ai Michael, tudo bem?
Michael: - Estou bem, hoje preciso apresentar uma garota para vocês.
Ashley: - Qual garota?
Michael: - Uma amiga de infância, eu reencontrei ela ontem, e então eu queria apresenta-la para vocês.  Ashley, eu queria que você se aproximasse dela, tentar ser amiga dela.
Ashley: - Se ela for legal, com certeza eu vou querer se amiga dela Michael. – Sorri.
Michael: - Ela é legal. – O professor chegou, e então ficamos em silêncio.

[EMILY]
 Depois de muito tempo estudando, finalmente o sinal tocou para irmos para o intervalo, não aguentava mais ficar naquela sala.
Eu estava sentada olhando todos conversarem, Michael veio em minha direção.
Michael: - Você quer conhecer os meus amigos?
Emily: - É... Eu não acho uma boa ideia Michael.
Michael: - Eles são legais, você vai gostar deles, vamos?
Emily: - Então ok. – Ele pegou em minha mão e me levou até o refeitório.
Michael: - Gente, essa é a Emily.
- Prazer, meu nome é Ashley.
- E meu nome é Edward.
Emily: - Prazer.
Michael: - Que tal irmos para um parque de diversões hoje, ás 19:00 horas?
Ashley: - Acho uma ideia maravilhosa.
Michael: - Emily, você pode ir com a gente?
Emily: - Infelizmente não posso, tenho que cuidar do meu irmão.
Michael: - Leve ele também.
Emily: - Eu vou falar com ele, e se ele quiser, nós vamos!
Michael: - Ok, nós nos encontramos aqui em frente á universidade.
Ashley: - Emily, você quer sair um pouco comigo hoje?
Emily: - Depois da universidade?
Ashley: - Sim!
Emily: - Claro. – Sorri, conversamos um pouco e depois voltamos para a aula.
Eu acho que ir embora do orfanato está sendo bom para mim, pelo menos eu não fico mais trancada dentro de um quarto apenas me isolando.
Eu não esperava reencontrar o Michael, ele era o meu único amigo e quando ele foi adotado, eu fiquei muito triste e não quis mais ser amiga de ninguém.
O tempo passou rápido e já era a hora de sair, Ashley estava me esperando perto da escada.
Emily: - Para onde nós vamos?
Ashley: - Para um salão de beleza.
Emily: - Eu preciso mudar alguma coisa?
Ashley: - Você precisa cortar o seu cabelo.
Emily: - O que?
Ashley: - Cortar o seu cabelo!
Emily: - Eu não vou cortar o meu cabelo!
Ashley: - Você é linda, mas se você o cortasse iria mostrar mais a sua beleza.
Emily: - Eu acho que não ficaria legal...
Ashley: - Confie em mim, você vai ficar linda!
Emily: - Se ficar feio, será culpa sua. – Sorri.
Ashley: - Você tem carro?
Emily: - Não, mas tenho uma moto!
Ashley: - Perfeito, então vamos!
Emily: - Você vai me dizendo o caminho, ok?
Ashley: - Ok. – Descemos as escadas, pegamos a moto e fomos até o salão de beleza, Ashley começou a fazer as unhas, e eu iria cortar o cabelo.
- Está pronta para cortar o cabelo? – Disse a dona do salão.
Emily: - Pode cortar. – Fechei os olhos, eu estava com muito medo de cortar, eu nunca tinha feito isso antes, outra moça veio fazer minhas unhas, enquanto outra cuidava do meu cabelo.
Quando elas acabaram, eu fui olhar o resultado no espelho.
Emily: - Caramba, ficou bom!
Ashley: - Ficou incrível, você está linda.
Emily: - Obrigada.
Ashley: - Agora vamos comprar roupas e maquiagens.
Emily: - Ok. – Fomos a várias lojas, escolhemos algumas roupas e compramos duas maletas de maquiagens, Uma para mim e outra para Ashley.
E até que foi divertido.
Ashley: - Aonde nós vamos agora?
Emily: - A gente poderia ir para a minha casa.
Ashley: - Ok, então vamos. – Fomos até a minha casa, e novamente Lucas estava lá com o Isaac.
Emily: - Oi Isaac.
Isaac: - Oi Ashley. – Ele sorriu.
Emily: - De onde vocês se conhecem?
Ashley: Antes de eu entrar para a faculdade, eu falava com o Isaac no colegial, eu tinha uma amiga que o chamava de ‘irmãozinho’, e ela era muito próxima á ele, então acabamos nos conhecendo.
Emily: - Entendi, venha, vou te mostrar o meu quarto. – Subimos a escada e fomos até o meu quarto.
Ashley: - Seu quarto é bonito. – Nós sentamos na cama.
Emily: - Você também conhece o Lucas?
Ashley: - Conheço, mas não falo com ele.
Emily: - Por quê?
Ashley: - Ele namorou a minha amiga, e quando conseguiu o que ele queria, ele terminou por mensagem.
Emily: Nossa, inacreditável, ele parece ser tão gentil...
Ashley: - Ele é um babaca, finge ser gentil para conquistar as meninas.
Ela chorou muito, e ela é muito especial para mim, ninguém pode mexer com as minhas amigas e depois achar que está tudo bem.
Mas vamos mudar de assunto...
Emily: - Já são 18:00 horas, temos que ir ás 19:00!
Ashley: - Quase esqueci, tenho que ir para minha casa me arrumar.
Emily: - Quer que eu te leve até á sua casa?
Ashley: - Não precisa, depois eu volto aqui para irmos juntas. – Ela saiu do quarto e foi embora, tomei banho, coloquei a roupa e tentei fazer uma maquiagem legal, fui até a sala falar com Isaac.
Emily: Você quer ir comigo ao parque de diversões?
Isaac: - Sim, Lucas pode ir com a gente?
Emily: - Pode, mas vai ter que nos encontrar lá depois, não podemos levá-lo, tudo bem para você Lucas?
Lucas: - Sim. – Ficamos esperando Ashley, e ela chegou minutos depois.
Ashley: - Entrem no carro! – Entramos e quando chegamos na frente da universidade, apenas Edward estava nos esperando, saímos do carro e fomos falar com ele.
Emily: - Cadê o Michael?
Edward: - Ele disse que iria fazer algumas coisas e que depois encontraria a gente lá, não entendi nada.
Ashley: - Então vamos logo para ele não ficar esperando. – Chegamos ao parque e Lucas estava esperando perto de uma barraquinha com alguns ursinhos.
Lucas: - Quer jogar?
Emily: - O que?
Lucas: - Tiro ao alvo, funciona assim: Você atira no alvo, e se você acertar, você ganha um urso
Emily: - Ok, vamos jogar. – Eu tinha três chances, e não consegui acertar o alvo em nenhuma dessas chances.
Lucas: - Eu vou tentar. – Ele tentou na primeira e não conseguiu, tentou na segunda e também não, e na terceira finalmente ganhou.
Lucas: - Aqui está o urso. 
Emily: - Mas é seu, você acertou o alvo.
Lucas: - Fica pra você lembrar de mim. - Ele falou sorrindo.
Emily: - Pode ficar para você, quem merece é você porque foi você que acertou! - Depois que eu disse isso vi Michael se aproximando e gritei:
Emily: - Michael! – Ele se aproximou de mim, e Lucas se retirou revirando os olhos
Michael: - Tenho que te mostrar uma coisa.
Emily: - É uma coisa boa?
Michael: - Sim.
Emily: - Então, vamos. – Subimos na moto dele, ele me levou á um lugar que sinto que eu já estive ali antes.
Ele me levou até uma árvore que estava cheio de luzes coloridas, totalmente lindas.
Michael: - Lembra-se dessa árvore?
Emily: - Sim, nos casamos aqui. – Eu sorri.
Michael: - Sim é ela, enfeitei com algumas luzes, acho que ficou bom.
Emily:- Ficou incrível, obrigada. – Ele sorriu, nós sentamos na grama e ficamos conversando.
Michael: - Nossa infância foi muito difícil.
Emily: - Verdade, eu sei, nada foi fácil na minha vida.
Michael: - Mas nós sempre ficávamos felizes juntos, era como se todos os problemas estivessem acabado, e eu me sinto assim agora.
Emily: - Eu também, éramos muito unidos.
Michael: - Sim, muito.
Emily: - Tão bom encontrar novamente um amigo de infância.
Michael: - Amigo?
Emily: - Sim! Ou não?
Michael: - Não, nós somos casados. – Ele falou rindo.
Emily: - Ah... É mesmo. Sorri, ficamos conversando mais um pouco e depois ficamos voltamos para o parque.
Ashley: - Vocês sumiram, onde estavam?
Emily: - Estávamos conhecendo o parque, não é Michael?
Michael: - Sim, claro...
Ashley: - Ata, Isaac foi aos brinquedos com o Lucas e eu e o Edward vamos também, ok?
Emily: - Ok. – Eles saíram juntos.
 Michael: - O que quer fazer agora?
Emily: - Não sei... Estamos em um parque de diversões, então temos que nos divertir, não é?
Michael: - Sim. – Ele riu. – Que tal irmos à roda-gigante
Emily: - Nem pensar, tenho medo de altura.
Michael: - Você não tem medo de altura, você tem medo de cair e eu não vou deixar você cair.
Emily: - Michael, você não é o super-homem.
Michael: - Posso tentar se for para proteger você! Confie em mim, vai ser divertido.
Emily: - Ok, vou confiar. – Subimos na roda-gigante, e eu fiquei apertando Michael o tempo todo, com muito medo.
Depois descemos.
Michael: - Viu, não foi tão ruim.
Emily: - Só um pouco. – Nós brincamos um pouco e nos divertimos, e então ficou tarde e todos fomos embora.
CAPÍTULO 3

[EMILY]
Acordei á 06:00 horas da manhã com uma enorme dor de cabeça, eu estava com o nariz entupido e com febre, estava obvio que eu estava gripada.
Isaac não estava em casa, ele tinha ido para um acampamento do colégio, eu estava sozinha, resolvi ficar em casa ao invés de ir para a faculdade, eu não iria conseguir sair desse jeito.
Tomei banho, fui para o meu quarto e fechei as cortinas, o quarto ficou escuro e eu tentei dormir, mas a dor de cabeça não deixava.
Fechei os olhos e senti que alguém estava andando no quarto, mas continuei com os olhos fechados ignorando o barulho dos passos, depois ouvi a voz do Michael.
Michael: - Emily, acorde. – Abri os olhos e sorri, ele sorriu também. Antes de entrar, Michael acendeu a luz.

Emily: - Por que está aqui? Como entrou? – Falei com a voz um pouco rouca.
Michael: - Você não apareceu na faculdade hoje, então resolvi passar aqui para saber o que aconteceu... A porta estava aberta, então eu entrei.
Emily: - Nada demais, só estou doente.
Michael: - O que você tem?  quer que eu te leve ao médico?
Emily: - Eu estou bem, só estou um pouco gripada. – Ele tocou no meu rosto.
Michael: - Caramba, você está quente.
Emily: - Acho que estou com febre.
Michael: - Eu tenho certeza que você está com febre, vou te levar ao médico.
Emily: - Não, é só uma gripe.
Michael: - Cadê o Isaac?
Emily: - Não está aqui, ele foi acampar por alguns dias.
Michael: - Então vou ficar aqui cuidando de você.
Emily: - Não precisa, você tem que ir para a faculdade.
Michael: - Que se dane a faculdade, eu vou cuidar de você!
Emily: - Muito obrigada. – Sorri.
Michael: - Está com fome?
Emily: - Um pouco.
Michael: - Vou buscar algo para você comer.
Emily: - Não Michael, não precisa.
Michael: - Eu não vou deixar você com fome, eu já volto. – Ele saiu do quarto, eu levantei da cama e fui até o banheiro para me arrumar, eu estava me sentindo fraca, mas também não podia ficar do jeito que eu estava vestida.
Arrumei meu cabelo, coloquei uma roupa simples e depois de alguns minutos Michael entrou no quarto com dois sanduíches e duas latas de refrigerantes.
Michael: - Aqui está. – Peguei um sanduíche e uma lata de refrigerante.
Emily: - Obrigada.
Michael: - Eu esqueci de te falar que você ficou muito linda depois que mudou o cabelo.
Emily: - Muito obrigada Michael.
Michael: - Na verdade, você sempre foi linda.
Emily: - Você só fala isso porque é o meu melhor amigo!
Michael: - Então você é horrível, muito feia. 
Emily: - Sério?
Michael: - Claro que não. - Eu ri.

Emily: - Acho melhor a gente ir para a sala, podemos assistir a um filme.
Michael: - Sim, vamos! – Depois que terminamos de comer nossos sanduíches descemos até a sala.
Emily: - Qual tipo de filme você quer assistir?
Michael: - Qualquer um!
Emily: - Ok... Então vou colocar um filme de terror.
Michael: - Ok! – Coloquei Atividade Paranormal, então eu e Michael ficamos assistindo juntos, e então depois de alguns minutos de filme, segurei a mão de Michael porque eu estava com um pouco de medo do filme.
E no mesmo instante que eu olhei para ele, ele olhou para mim, e ficamos cada vez mais perto um do outro, estávamos nos aproximando e... Alguém bate na porta, fui atender e era a Ashley.
Ashley: - Oi Emily, você não foi para a faculdade hoje, então eu fiquei preocupada.
Emily: - Oi Ashley, entre! – Ela entrou.
Ashley: - Oi Michael, o que está fazendo aqui?
Michael: - Oi, a Emily está um pouco doente, e eu não quis deixá-la sozinha.
Ashley: - Emily, você está bem?
Emily: - Só estou um pouco doente...
Ashley: - Não se preocupe Michael, eu vou dormir aqui para ficar junto com a Emily.
Emily: - Obrigada Ashley.
Michael: - Ok... Então eu vou embora, tchau Emily, tchau Ashley...
- Tchau. – Falamos juntas e Michael foi embora.
Ashley: - Então... O que está fazendo?
Emily: - Eu estava assistindo filme de terror com o Michael.
Ashley: - Terror? Credo...
Emily: - Pois é...
Ashley: - O que você está sentindo?
Emily: - Estou com febre e estou gripada.
Ashley: - Você tem que tomar um banho quente, colocar uma roupa confortável e ir para seu quarto descansar, e eu vou procurar algum remédio para você tomar. – Eu tomei um banho quente, vesti o meu pijama, e fui para meu quarto. Depois de uns estantes Ashley entra de pijama, com um comprimido na mão e um copo de água.
Ashley: - Eu fui até a minha casa pegar o remédio, e então eu peguei roupas para eu ficar aqui até você melhorar.
Emily: - Obrigada. – Eu tomei o remédio e deitei de novamente, Ashley puxou um colchão que estava debaixo da minha cama e deitou também.
Ashley: - Então... Conte-me mais sobre você!
Emily: - Não tenho nada para contar!
Ashley: - Claro que tem, pode confiar em mim, eu guardarei segredo.
Emily: - Do que você está falando?
Ashley: - Eu sei que já morou em um orfanato, Michael me contou.
Emily: - Ele disse o motivo?
Ashley: - Não...
Emily: - Eu não gosto de falar sobre isso, é uma lembrança horrível.
Ashley: - Eu entendo. Então eu mesma vou contar um pouco sobre mim.
Bom, meus pais são divorciados, eles brigam o tempo porque eles querem que eu escolha com qual dos dois eu quero ficar, e eu não consigo escolher, é difícil demais e eles não entendem isso!
Eles nunca me dão atenção, sempre estão ocupados demais para mim, e as vezes eu choro porque me sinto sozinha.
Eles querem que eu seja uma mulher de negócios, bem sucedida, querem que eu seja perfeita, e eu não quero isso!
Emily: - Então, o que você quer?
Ashley: - Eu quero cantar, fazer música, eu quero ter fãs, fazer turnês...
Emily: - Isso é demais, muito legal. - Falei desanimada. 
Ashley: - Ah... Desculpe se eu fui chata contando isso, é que eu sinto que posso confiar em você, eu não sei o porquê, mas sinto.
Emily: - Pode contar o que quiser, não tem problema.
Ashley: - Acho melhor deixar você dormir, porque você precisa descansar.
Emily: - Ok, boa noite...
Asheley: - Boa noite...
CAPÍTULO 4

[EMILY]
Acordei á 11:00 horas da manhã, nós perdemos a hora de ir para a faculdade. Levantei antes de Ashley, e fui para a sala, ela acordou minutos depois...
Ashley: - Perdemos a hora...
Emily: - Sim... – Ela sentou no sofá.
Emily: - Ashley... Você conhece o Michael á muito tempo?
Ashley: - Não á muito tempo.
Emily: - Você já conheceu os pais adotivos dele?
Ashley: - Não, Michael não fala muito deles... A única coisa que eu sei é que Michael foi para Inglaterra depois que foi adotado, mas quando ele fez 18 anos ele voltou para Los Angeles.
Emily: - Ah... Entendi!
 Ashley: - Por que está me perguntando isso?
Emily: - Michael é meu amigo de infância, vivíamos em um orfanato, e quando ele foi adotado, ele nunca mais apareceu.
Ashley: - Ele uma vez me disse que tinha vontade de ir, mas que não iria porque talvez o que ele realmente queria encontrar, não iria estar mais lá.
Emily: - E ele disse o que era?
Ashley: - Não.
Emily: Ah...
Ashley: - Michael é um garoto frio, ele nunca fala sobre a sua vida, e tudo o que sabemos é que ele morou em um orfanato, foi adotado e foi para Inglaterra!
Emily: - Ele é frio?
Ashley: - Sim e muito fechado também.
Emily: - Ele não é assim comigo...
Ashley: - Talvez porque ele goste de você, porque você é amiga de infância dele...
Emily: - É... Deve ser por isso!
Ashley: - Onde está Isaac?
Emily: - Ele foi para um acampamento do colégio!
Ashley: - Ah... Ele é muito fofo, e um bom garoto também. Uma vez ele me disse que gostava de mim, mas não como amiga. – Ela falou rindo.
Emily: - Ele disse mesmo isso? – Eu ri.
Ashley: - Sim! – Ela continuou rindo.
Emily: - E o que você disse para ele?
Ashley: - Eu disse que gostava dele apenas como amigo, e depois ele me pediu desculpas.
Emily: - Ata. – Sorri.
Ashley: - Isaac é um ótimo garoto.
Emily: - Eu sei, espero que ele continue assim.
Ashley: - Eu também espero. – Conversamos bastante, assistimos filme, ouvimos músicas e passamos o dia todo juntas, ás 23:00 horas da noite eu recebi uma ligação de Michael.
Michael: - Emily? Está me ouvindo? – Tinha uma música tocando, e muito barulho.
Emily: - Oi Michael, onde você está? Que barulho é esse?

 Michael: - Eu estou em uma festa!
Emily: - Ok, mas por que me ligou?
Michel: - Liguei pra saber se você quer vir! – Ele falou gritando.
Emily: - Eu não gosto muito de festas!
Michael: - Vem, por favor! Você vai se divertir!
Emily: - Ok. Ok... Onde é essa festa?
Michael: - Ashley ainda está ai?
Emily: - Sim!
Michael: - Ela sabe onde é, estou esperando vocês! Tchau. – Ele desligou antes que eu pudesse responder.
Ashley: - Era o Michael?
Emily: - Sim, ele está nos chamando para ir a uma festa, ele disse que você sabe onde é!
Ashley: - Eu sei sim, mas você já está melhor para ir?
Emily: - Eu estou bem, vou me arrumar e então nós vamos!
Ashley: - Ok. Vou me arrumar também! – Fui até o quarto e peguei uma roupa que eu achei que ficaria legal para eu ir, procurei alguns vídeos da internet para conseguir fazer uma maquiagem. E então eu e Ashley saímos de casa ás 00:30.
Quando chegamos, Michael e Edward estavam nos esperando em frente á onde estava acontecendo à festa.
Michael: - Nossa... Você está linda Emily!
Emily: - Obrigada. – Sorri.
Edward: - Você também está muito linda Ashley!
Ashley: - Obrigada Edward. – Nós entramos na festa, e todos estavam bebendo, alguns com 21 e outros com menos de nossa idade... Eu vi que não tinha regras naquela festa, tinha pessoas fumando e outras bebendo, umas dançando e algumas beijando, cada um faz o que quer.
Michael: - Você irá beber?
Emily: - Não, obrigada. – Um amigo do Michael chegou.
- Michael, vamos, tenho que te mostrar uma coisa! – Ele falou puxando o Michael.
Michael: - Emily, depois eu volto! – Fiquei sentada vendo todos dançarem, Ashley chegou e puxou para dançar.
Emily: - Não... Ashley, eu não sei dançar!
Ashley: - Aproveite a festa Emily, se solte! – A música era muito animada, e sem perceber eu já estava dançando como todo mundo! Eu bebi um pouco e isso me animou, eu sei que ainda não posso beber, mas eu queria aproveitar o momento.
Então Michael chegou, e eu o puxei, e nós dançamos juntos!
Michael: - Nunca vi você tão animada assim!
Emily: - Eu nunca fiquei tão animada assim, eu estou me divertindo!
Michael: - Você está linda. – Puxei Michael pela jaqueta, ficamos muito perto um do outro, quase se beijando. Então, eu sorri, o afastei e voltei a dançar.
Começaram uma guerra de travesseiros, todos dançando e bebendo, não existem regras e nem limites, e se divertir é o que chamamos de lei.

[...]

Eu fui para a minha casa sozinha porque Michael não pode me levar, eu estava sentindo que algo iria acontecer, mas não algo bom e sim algo ruim.
Eu entrei em casa, fui até o banheiro e tirei toda a maquiagem, e troquei de roupa.
E quando eu estava passando pela porta do meu quarto, um homem de máscara segurou os meus braços e tampou a minha boca.
- Shhh menininha, não grite que vai ser pior para você! – Ele me empurrou para dentro do quarto e trancou a porta.
Emily: - Quem é você e o que você quer?
- Não importa o meu nome! E sabe o que eu faço com meninas como você?
Emily: - Não sei!
Jason: - Eu mato! Mas, você tem uma coisa muito valiosa, que custa muito mais que sua vida, então eu tenho que deixar você viva. Mas se você for uma menina legal, e entregar o que nós queremos, eu deixo você viva até o fim do dia. – Ele sorriu, acariciando uma arma.
Emily: - O que você quer? Diga!
Jason: - Na verdade, o que eu quero é matar você, mas o chefe não deixa...
Emily: - O QUE VOCÊS QUEREM? – Eu gritei.
Jason: - Não grite, porque se você gritar mais uma vez, eu irei fazer uma coisa que não será muito legal, pelo menos não para você! – Ele puxou o meu cabelo, colocou uma fita na minha boca, colocou um pano preto em meu rosto, e me trancou dentro de um carro!

CAPÍTULO 5

ATENÇÃO:
ESSE CAPÍTULO CONTEM MUITOS PALAVRÕES E TORTURA!
[EMILY]
Fiquei por muito tempo dentro daquele maldito carro, e eu tentava gritar por socorro, mas era impossível.
Fico me perguntando o que eu fiz para merecer isso, eu não quero morrer, eu não posso deixar o Isaac sozinho, eu não posso!
O carro parou, e o homem tirou o pano do meu rosto, ele me puxou do carro com muita brutalidade, eu entrei em um lugar estranho, parecia um prédio abandonado, e por dentro era muito escuro!
Um homem com muitas tatuagens, era muito visível que esse homem era muito ruim, e  então, ele se aproximou de mim...
Ele tirou a fita que estava em minha boca, e acendeu um cigarro.

- Bom trabalho Jason, já pode tirar a máscara! – Jason obedeceu. 
Emily: - O que você quer? O que eu estou fazendo nesse lugar?
- Calma garotinha... – Ele deu risada.
Emily: - Eu não sou uma garotinha, e eu quero saber o que eu estou fazendo aqui, sendo obrigada a aguentar esse cheiro horrível de cigarro?
- Você tem a mesma personalidade de sua mãe, mas acho melhor você mudar, porque se você continuar falando assim, eu vou matar você assim como eu fiz com ela. E seu irmãozinho, terá o mesmo destino. – Fiquei com ódio, tudo que eu queria era matar aquele infeliz, mas meus braços estavam amarrados.
Emily: - O QUE VOCÊ QUER DE MIM?
- Você tem algo valioso, uma maldita maleta que tem provas que podem nos levar para a prisão!
Emily: - Eu não tenho porra de maleta nenhuma, me deixe em paz! – Ele segurou fortemente em meu braço!
- Garota, me fale logo onde está essa maleta, antes que eu te mate.
Emily: - Então me mate! – Ele apontou uma arma para minha cabeça. – Vá em frente, atire, não foi isso que você fez com os meus pais?
Jason: - Stan, não atire na garota, se você matar ela nós não vamos encontrar essas provas!
Stan: - A próxima vez que me chamar de Stan, eu atirarei é em você!
Jason: - Ok Robbit!
Stan: - Fale logo garota, onde está essa maleta!
Emily: - EU NÃO SEI ONDE ESTÁ ESSA PORRA! – Stan deu um tapa em meu rosto, depois ele colocou arma dentro da minha boca e ficou empurrando a arma com muita força.
Stan: - FALA ONDE ESTÁ ESSA MALETA! – Depois ele tirou a arma da minha boca para que eu pudesse responder.
Emily: - EU NÃO SEI CARALHO.
Stan: - Tranque-a junto com a Elisa! – Jason me puxou pelo cabelo, e me trancou em um quarto com uma garota.
Eu bati na porta gritando, eu estava com medo, mas principalmente com ódio!
Elisa: - Não adianta gritar, você está perdendo seu tempo!
Emily: - Quem é você?
Elisa: - Sou Elisa, filha daquele desgraçado chamado Stan, e da maldita Sasha!
Emily: - E o que você está fazendo aqui presa?
Elisa: - Eu sei demais sobre a gangue, e eu não quis fazer parte, eu iria denunciá-los, mas eles me prenderam!
Emily: - Eu tenho que sair daqui!
Elisa: - Você não pode sair, eles nunca irão te soltar, e quando você der o que eles querem, eles irão matá-la!
Emily: - Que porra é essa que eles tanto querem?
Elisa: - Seus pais eram policiais, e tinham uma maleta que tem provas sobre toda a gangue, seus pais estavam falidos, então eles estavam pedindo muito dinheiro em troca dessa tal maleta. Mas mataram os seus pais, só que descobriram que eles tinham filhos, e como você é a mais velha, foram atrás de você!
Emily: - Como descobriram sobre mim? E me conte tudo sobre o que você descobriu!
Elisa: - Saiu em todos os jornais sobre a morte dos seus pais, apareceu você e seu irmão, você era nova demais, então eles esperaram você fazer 18 anos para te sequestrarem, colocaram homens para ficar atrás de você até o momento certo. É isso que eu descobri!
– Eu fiquei em silêncio por um tempo, fiquei pensando, se meus pais estavam falidos, como compraram aquele apartamento? E como eles deixaram dinheiro para mim? Eles não poderiam ter deixado uma herança para mim se eles estavam falidos.
Emily: - É por isso que você está aqui, por que descobriu sobre mim?
Elisa: - Sim! Mas não só sobre você, e sim sobre tudo que eles fazem.
Emily: - Temos que fugir!
Elisa: - Não tem como fugir!
Emily: - Temos que criar um plano para sair daqui, eu não posso permitir que eles machuquem o meu irmão.
Elisa: - Se nós fugirmos, eles irão matar você e seu irmão!
Emily: - Eu nunca vou os deixar matar o meu irmão, nunca!
Elisa: - Mas eles são muito perigosos!
Emily: - Que se dane! Vai me ajudar, ou quer morrer presa aqui?
Elisa: - Temos que criar um plano perfeito, e tomar muito cuidado!
Emily: Ok! Tem algum dia que só tem uma pessoa aqui tomando conta de tudo?
Elisa: Sim, a Sasha,minha “mãe”, se é que posso chamá-la de mãe.
Emily: - Quando ela fica aqui sozinha?
Elisa: - Eu não sei, mas será apenas nesse dia,  ou seja, só temos essa única oportunidade.
Emily: - Eles às vezes abram a porta, não é?
Elisa: - Uma vez por dia, para trazer a comida! Mas o que você está planejando?
Emily: - Temos que arrumar algo para bater nela!
Elisa: - Sim.
Emily: - Aqui é um lugar escuro, então a gente se esconde atrás da porta e quando ela entrar,  batemos nela, e ela tem que desmaiar para nós fugirmos.
Elisa: - Temos que planejar isso perfeitamente.
Emily: - Conhece algum lugar para nós ficarmos por um tempo?
Elisa: - Tem uma casa abandonada que é muito longe daqui, é só nós pegarmos uma das vans e irmos.
Emily: - Ok! – Alguém abriu a porta, era uma mulher e o Jason.
- É ela que é a tal garota?
Jason: - Sim querida.
- Ela é bonita, mas por pouco tempo.
Jason: - O que você irá fazer Megan?
Megan: - Fazer o que eu sempre fiz! – Ela entrou e me puxou pelo cabelo, eu ainda estava amarrada, ela bateu a minha cabeça três vezes na parede, e minha cabeça começou a sangrar.
Megan: - Você é tão vadia quanto a sua mãe.
Emily: - A única vadia aqui é você! – Eu cuspi no rosto dela.
Megan: - Você não deveria ter dito isso! – Ela me empurrou e eu cai no chão, e ela deu com toda a força um chute em meu rosto,  meu nariz e minha boca começaram a sangrar, tudo começou a girar...
[Elisa]
Emily perdeu muito sangue e isso causou um desmaio, eu não podia fazer nada porque Jason e Megan estavam lá, mas isso é só o começo de tudo que Emily irá sofrer aqui, talvez todos eles façam com ela pior do que fizeram comigo.
Megan iria bater mais em Emily com um taco de beisebol, mas Jason não deixou.
Jason: - Megan pare, precisamos dessa garota viva!
Megan: - O que está acontecendo com você Jason? Você é o pior da gangue e agora está me pedindo para parar?
Jason: - Precisamos dessa garota viva, eu não quero morrer na cadeia não caralho, você acha mesmo que eu não á mataria se eu pudesse? – Megan virou para mim e disse:
Megan: - Cuide do sangramento, se essa garota morrer, você que irá sofrer as consequências. – Ela largou o taco de beisebol no chão e foi embora com Jason. Eu não a xinguei porque eu queria que ela fosse logo embora para que pudesse cuidar de Emily, eu não queria que ela morresse. Não porque eu iria apanhar depois, e sim porque eu sentiria um enorme peso na consciência.
Carreguei Emily para o banheiro, a coloquei deitada em meu colo, e liguei o chuveiro para molhar sua cabeça. Peguei um pano limpo e pressionei a área afetada para estancar o sangramento.
 A sorte de Emily é que foi um corte pequeno e não profundo.
Coloquei Emily deitada na cama, e fiquei esperando ela acordar.

[EMILY]
Acordei com uma enorme dor de cabeça, Elisa estava do meu lado e tinha um pano em volta da minha cabeça.
Emily: - O que aconteceu?
Elisa: -Megan bateu tanto em você, que fez você desmaiar. Mas não se preocupe,você vai sobreviver!
Emily: - Quem cuidou de mim? Foi você?
Elisa: - Sim.
Emily: - Ah... Obrigada!
Elisa: - Não foi nada...
Emily: - Como alguém como você pode ter um pai como ele?
Elisa: - Eu não sei, só nasci diferente!
Emily: - Muito diferente!
Elisa: - Você ainda irá sofrer muito aqui, eu não sei como Jason ainda não violentou você!
Emily: - O que? – Gritei.
Elisa: - Não grite, eles vão saber que você acordou!
Emily: - Ok, mas me explique isso direito!
Elisa: - O Jason violenta sexualmente as vitimas, mas eu acho que ele não vai violentar você porque Megan não irá permitir!
Emily: - Por qual motivo ela não irá permitir?
Elisa: - Ela é esposa de Jason.
Emily: - Ah... – Comecei a sentir muita dor. – Ai minha cabeça, está doendo, está doendo muito!
Elisa: - Deite e descanse. – Eu deitei e vi um taco de beisebol no chão. – Elisa, pegue aquele taco de beisebol e esconda!
Elisa: - Ah sim, pode nos ajudar na fuga. – Ela pegou o taco e escondeu debaixo do colchão.
Emily: - Vai nos ajudar muito.
Elisa: - Ok, agora vá logo descansar! – Eu e Elisa nos deitamos, obviamente eu não consegui dormir, era impossível dormir naquele lugar.

CAPÍTULO 6
UMA SEMANA DEPOIS...
[EMILY]
Eu estava deitada, e vi uma luz que estava vindo da porta.
Eram homens que vieram me buscar, eles prenderam meus pés e minhas mãos, e me levaram para falar com o desgraçado do Stan.

Stan: - Oi Emilly... Está curtindo ficar presa aqui? – Ele deu risada.
Emily: - O que você quer?
Stan: - Eu esperei uma semana para falar com você novamente, achei que depois de um tempo você iria finalmente falar onde está aquela maleta.
Emily: - Eu não sei onde está essa maleta!
Stan: - Fala logo antes que eu perca a minha paciência.
Emily: - Eu acho que você tem problemas de audição, porque eu já disse que não sei onde está essa maleta!
Stan: - JASON! – Ele gritou, e Jason se aproximou de Stan.
Jason: - O que foi?
Stan: - Queime o braço dela!
Jason: - Com muito prazer! – Ele começou a queimar meu braço, estava doendo muito, mas eu consegui aguentar a dor.
Stan: - Vai falar ou eu vou ter que fazer pior com você?
Emily: - Stan, eu não tenho medo de você. – Ele colocou uma arma na minha cabeça. – E eu também não tenho medo da sua arma, se quiser, pode atirar, mas lembre-se sempre que sem mim você nunca vai achar essa maleta!
Stan: - Você disse que não sabe onde está a maleta! – Ele tirou a arma da minha cabeça.
Emily: - Você deveria saber que as pessoas mentem! – Eu o encarei.
Stan: - Então conte logo onde está essa maldita maleta! – Ele gritou.
Emily: - Não!
Stan: - Não?
Emily: - É isso mesmo que você ouviu, eu não vou dizer.
Stan: - Tire a Emily daqui! – Jason me puxou com muita força e me colou novamente naquele maldito lugar.
Elisa: - O que eles queriam?
Emily: - Novamente eles perguntaram sobre a maleta!
Elisa: - E o que aconteceu?
Emily: - Jason queimou o meu braço, e Stan colou uma arma na minha cabeça. Então eu disse que sei sobre a maleta, mas que eu não iria falar onde ela está!
Elisa: - Mas você sabe alguma coisa sobre a maleta?
Emily: - Não. Mas se Stan achar que eu sei, ele não vai me matar.
Elisa: - Como você tem tanta certeza disso?
Emily: - Porque ele precisa de mim para encontrar a maleta, e então ele vai ter que me manter viva!
Elisa: - Cuidado, eles vão fazer de tudo para você falar!
Emily: - Eu não tenho medo. – Ficamos em silêncio porque Jason e Stan estavam se aproximando.
Elisa: - Eles vão entrar aqui.
Emily: - Eu sei, fique em silêncio. – Stan e Jason entraram.
Stan: - AGORA VOCÊ VAI DIZER ONDE ESTÁ ESSA MALETA! – Jason puxou o meu cabelo e bateu minha cabeça na parede, e Stan começou a dar socos no meu estômago.
Stan: - FALA LOGO VADIA.
Emily: - Eu não vou falar! – Jason deu um tapa muito forte no meu rosto, e começou a puxar o meu cabelo. Ele era muito forte e aquilo estava doendo muito, muito mesmo.
Jason: - Você tem sorte, porque eu não posso fazer com você o que eu fazia com as outras vítimas. – Ele disse passando a mão no meu corpo.
E então Sasha chegou com um chicote na mão.
Sasha: - Podem ir, eu cuido dela. – Stan e Jason saíram.
Emily: - Pode me bater o quanto você quiser, eu não vou falar onde está a maleta!
Sasha: - É isso que vamos ver! – Ela começou a bater nas minhas pernas com o chicote, aquilo estava doendo muito. Eu não estava mais suportando aquela dor e comecei a gritar, e quanto mais eu gritava, mais ela batia. Minhas pernas já estavam sangrando.
Elisa: - Chega, deixa-a em paz!
Sasha: - Está ficando louca? Quer apanhar também?
Elisa: - Eu sei uma coisa sobre você, e se o Stan souber, ele vai te matar! – Sasha tocou no meu rosto e disse:
Sasha: - Amanhã ninguém estará aqui, apenas eu, e então eu poderei fazer o que quiser com você. Se prepare! – Ela foi embora.
Elisa: - Venha, deite na cama. – Caminhei até a cama e deitei.
Emily: - Obrigada por tudo. – Falei com a voz fraca.
Elisa: - Não precisa agradecer.
Emily: - O que você sabe sobre a Sasha?
Elisa: - Sei que ela tem vários amantes, e Stan nunca aceitaria uma traição.
Emily: - Você não merece ter eles como pais.
Elisa: - Eu não os considero como pais, eles não significam nada para mim. – Eu levantei e fui até o banheiro, liguei o chuveiro e molhei as minhas pernas, e depois sequei com uma toalha. Eu ainda estava sentindo dor, e meu rosto estava muito vermelho.
Sai do banheiro, deitei na cama e continuei conversando com Elisa.
Emily: - Eu preciso encontrar essa maleta!
Elisa: - E eu preciso sair daqui!
Emily: - É amanhã que a Sasha vai ficar aqui sozinha, ela disse antes de ir embora.
Elisa: - Você acha mesmo que vamos conseguir fugir? É quase impossível.
Emily: - temos que pelo menos tentar!
Elisa: - Ok, vamos dormir, e então na hora certa ficamos esperando ela atrás da porta.
Emily: - Ok!
NO DIA SEGUINTE...
Elisa me acordou, ficamos atrás da porta esperando a Sasha, e eu fiquei com o taco de golfe que eu e Elisa tínhamos guardado.
Sasha estava demorando muito para vir, então ficamos conversando um pouco.
Emily: - Você já sabe o que vamos fazer, não é?
Elisa: - Sim, eu sei. E eu também sei onde iremos ficar!
Emily: - Nós precisamos sair daqui, eu preciso ver o meu irmão!
Elisa: - Eu também preciso sair daqui, eu não aguento mais viver nesse lugar.
Emily: - Eles irão pagar por tudo isso.
Elisa: - Fique quieta... Estou ouvindo passos... – Ficamos em silêncio por um tempo, e quando Sasha entrou, eu dei uma pancada em sua cabeça.
Elisa: - Ela morreu? – Eu me aproximei dela, e vi que ainda estava respirando.
Emily: - Não, apenas desmaiou, vamos logo!
Elisa: - Vamos. – Peguei as chaves que estava na mão da Sasha e tranquei a porta.
Elisa: - Me siga, temos que pegar a caminhonete para fugirmos. – Eu a segui, por sorte uma das chaves que estava com a Sasha era a da caminhonete. 

CAPÍTULO 7

[EMILY]
Elisa estava dirigindo a caminhonete, e eu ainda não estava me sentindo satisfeita por ter fugido, porque agora eu quero me vingar desses desgraçados!
Elisa: - Ainda não estou acreditando que foi tão fácil fugir!
Emily: - É, foi fácil mesmo. Para onde nós vamos?
Elisa: - Para um lugar bem longe daqui, uma casa que eu costumava ficar.
Emily: - Alguém sabe sobre essa casa?
Elisa: - Só uma pessoa, mas não precisa se preocupar com ele...
Emily: - É de confiança?
Elisa: - Sim!
Emily: - Quem é?
Elisa: - Ele se chama Jacob, ele é meu amigo.
Emily: - Ok. – Ficamos em silêncio por muito tempo, Elisa tinha razão, o lugar era muito longe, e demorou tanto que já tinha anoitecido e nós não tínhamos chegado ainda.
[...]
Elisa: - Temos que dar um fim nessa caminhonete antes de amanhã!
Emily: Por quê?
Elisa: - Por segurança, pode estar com um rastreador, e não podemos arriscar.
Sasha está trancada onde nós ficávamos, e Stan só volta amanhã, então só temos até amanhã para nos livrarmos da caminhonete!
Emily: - Tem algum mar por aqui?
Elisa: - Tem!
Emily: - Vamos até lá, quando chegarmos, eu te digo o que iremos fazer!
Elisa: - Ok! – Não demorou muito para nós chegarmos, tinha uma ponte de madeira que nos permitia estacionar perto da parte funda do mar.
Emily: Puxe novamente o ‘Freio de Mão’
Elisa: - Ok! – Ela puxou, e nós saímos do carro...
Emily: - Agora nós duas vamos empurrar!
Elisa: - Vamos jogar a caminhonete no mar?
Emily: - Sim, ou você tem alguma ideia melhor?
Elisa: - Não, vamos fazer isso logo! – Nós empurramos, e aos poucos a caminhonete foi afundando...
Emily: - Vamos ter que ir andando...
Elisa: - Não é muito longe daqui! – Não andamos muito, e finalmente chegamos! A casa é em um lugar muito escondido, realmente, não tem como alguém nos encontrar aqui.
Eu pensei que fosse uma casa abandonada, feia e velha. Mas eu estava enganada, a casa é totalmente diferente do que eu pensei...   
Elisa: - Acho que tem alguém na casa, porque as luzes deveriam estar apagadas!
Emily: - Será que tem alguém morando ai?
Elisa: - Eu não sei, o único jeito de saber é batendo na porta! – Elisa bateu na porta e um rapaz sem camisa abriu.
- Elisa!! Você voltou! – Nós entramos, e ele fechou a porta. 
Jacob: - O que aconteceu com você? 
Elisa: - Foram os meus pais, eles me sequestraram! – Ele não disse nada, apenas a abraçou fortemente. 
Jacob: - Quem é ela?
Elisa: - É a Emily, ela também foi sequestrada, e foi ela que me ajudou a fugir!
Jacob: - Olá, prazer em conhecê-la, meu nome é Jacob.
Emily: - Prazer em conhecê-lo também!
Jacob: Obrigado por ter ajudado ela.
Emily: - Não precisa agradecer, foi graças a ela que conseguimos escapar, eu apenas ajudei...
Jacob: Mesmo assim, obrigado.
Elisa: - Você está morando aqui? – Ela perguntou para Jacob.
Jacob: - Sim, eu estou.
Emily: - Tem telefone por aqui?
Jacob: - Tem sim, bem ali, pode usar se quiser... – Eu caminhei até o telefone, e disquei o número do meu irmão, e ele não demorou muito para atender...
Isaac: - Olá? Quem está falando?
Emily: - Você está bem Isaac? Sou eu, a Emily! – Ele começou a chorar...
Isaac: - Emily? Onde você está? Por favor, volte, eu preciso de você! – Eu comecei a chorar também, eu amo meu irmão mais do que minha própria vida, e aquilo me destruiu por dentro.
Emily: - Isaac, eu não abandonei você, aconteceu algo muito horrível comigo, que não tem como eu te explicar agora. Mas, eu te prometo que eu vou arrumar um jeito de ficar perto de você! Eu prometo! – Falei chorando.
Emily: - Onde você está?
Isaac: - Estou no orfanato!
Emily: - Me mande o número do Michael! – Ele começou a falar o número, e eu anotei em um papel.
Emily: - Não saia desse orfanato sem companhia, entendeu?
Isaac: - Sim!
Emily: - Tenho que desligar... Eu te amo muito. – Falei ainda chorando.
Isaac: - Eu também te amo.
[...]
Antes de ligar para o Michael, eu pedi para Elisa anotar em um papel o endereço de onde nós estávamos, e em seguida eu liguei para o número dele.
Michael: - Oi, quem é que está falando?
Emily: - Sou eu, a Emily!
Michael: - Emily?? Onde você está?!
Emily: - Eu preciso vê-lo,tenho que te explicar uma coisa que  não posso te falar por telefone! – Eu comecei a falar o endereço para ele.
Michael: - Ok, estou indo agora!
Emily: - Não, venha amanhã!
Michael: - Eu vou agora!
Emily: - Não Michael! Você ainda tem a chave do orfanato?
Michael: - Não.
Emily: - Vá até a minha casa, entre pela janela. Vá até meu quarto, e pegue a chave que está em uma das gavetas, e traga Amanhã!
Michael: - Ok!
Emily: - Tchau.
Michael: - Tchau, por favor, se cuide.
Emily: - Não se preocupe, eu vou ficar bem!
[...]
Elisa: - Nessa bolsa tem algumas roupas novas, que eu nunca usei, você pode usá-las se quiser! – Ela me entregou a bolsa.
Emily: - Obrigada, eu vou tomar banho e já volto. – Fui para o banheiro, tinha uma banheira lá, coloquei um moletom e uma bermuda que estava na bolsa, enchi entrei na banheira. Pensei em me matar, mas lembrei de Isaac, eu não posso deixá-lo sozinho. Eu prometi que iria ficar ao lado dele novamente, e então, eu comecei a chorar, eu não sei o que fazer, estou perdida. 
Quando eu voltei para a sala, Elisa não estava lá, apenas Jacob.
Emily: - Onde está a Elisa?
Jacob: - Ela foi para o quarto, e você pode dormir no outro.
Emily: - E você? Vai dormir na sala?
Jacob: - Eu vou.
Emily: - Eu durmo aqui na sala, você pode ir dormir no outro quarto, ok?
Jacob: - Não, é melhor você dormir no quarto!
Emily: - É sério, deixe-me dormir aqui, e é até melhor por causa da TV!
Jacob: - Tem certeza?
Emily: - Tenho!
Jacob: - Ok... Boa noite!
Emily: - Boa noite! – Ele foi para o quarto e eu deitei no colchão que estava no chão, fiquei acordada porque eu não estava conseguindo dormir, e ás 02:00 horas da manhã ouvi alguém batendo na porta.
Fiquei com medo de ser aqueles malditos desgraçados, mas deixei o medo de lado, porque eles não bateriam na porta para entrar, isso é obvio. Abri a porta, e era o Michael.

Eu o abracei fortemente, e comecei a chorar, eu precisava de alguém para abraçar naquele momento, e ali estava Michael, para me confortar um pouco...
Michael: - Foi difícil encontrar essa casa... Por que está chorando? O que aconteceu? – Ele entrou, e eu tranquei a porta.
Emily: - Eu fui sequestrada pelos mesmos assassinos dos meus pais, eles me torturaram, tudo por causa de uma maldita maleta! – Falei chorando.
Michael: - Qual maleta? – Nós sentamos no sofá.
Emily: - Uma maleta que meus pais guardavam, tinha provas sobre esses infelizes, e meus pais estavam pedindo dinheiro em troca da maleta, e então, eles o mataram. E me sequestraram porque eles pensaram que eu estava com essa tal maleta! – Michael me abraçou, e depois eu encostei minha cabeça em seu ombro, e ele ficou acariciando meu cabelo.
Michael: - Vai ficar tudo bem... Nós vamos denunciar eles para a polícia! – Me afastei dele.
Emily: - Polícia? Michael, eles mataram os meus pais, a vida do meu irmão está em risco! Acha mesmo que eu vou denunciar eles para polícia?
Michael: - Mas é o certo!
Emily: - Foda-se o certo, eu quero fazer justiça com minhas próprias mãos!
Michael: - Não vai fazer o que estou pensando, não é?
Emily: - A vingança será feita, assim como a injustiça também foi!

CAPÍTULO 8

[EMILY]
Michael: - Emily, não tem como você se vingar de todos esses criminosos!
Emily: - Mas eu tenho que me vingar deles, mesmo que eu tenha que morrer para isso!
Michael: - Você não pode fazer isso sozinha.
Emily: - Mas eu tenho que fazer! Está decidido!
Michael: - Então, eu vou com você!
Emily: - Você não pode se meter nisso, porque isso pode destruir a sua vida!
Michael: - Emily, a minha vida já está destruída.
Emily: - Mas, eu me culparia eternamente se algo acontecesse com você!
Michael: - Eu sei o quanto seus pais são importantes para você, eu sei que você quer fazer isso para proteger o seu irmão. Deixa eu te ajudar, por favor! – Fiquei em silêncio por um tempo, e depois de pensar um pouco, eu respondi.
Emily: - Ok...  Você pode me ajudar, mas pense bem antes de fazer isso.
Michael: - Ok, eu vou pensar.
Emily: - Eu acho que você pode dormir aqui esta noite...
Michael: - Ok.
Emily: - Me dê as chaves do orfanato, por favor. – Ele me entregou as chaves, depois eu peguei um travesseiro e um cobertor, ele deitou no sofá e não demorou muito para dormir. 
Eu troquei minha roupa, peguei a chave da moto do Michael e a chave do orfanato. E por fim, deixei um bilhete em cima da escrivaninha.


Eu tive que sair para resolver algumas coisas, por favor, não se preocupem comigo, eu ficarei bem!
Michael, eu precisei da sua moto, espero que não se importe!

Emily.


Sai ás 03:00 horas e cheguei no orfanato ás 05:00 horas da madrugada, eu decidi que iria entrar pela janela para ninguém me ver.
Peguei a escada, subi, abri a janela com a chave e entrei no meu antigo quarto, que por sorte, nenhum órfã o ocupou ainda.
Fui ao escritório do orfanato, liguei o computador e comecei a ler os e-mails da Isadora. Li quase todos, mas teve um que mais chamou a minha atenção...

Olá Isadora, como está a Emily?
Eu espero que ela esteja bem, eu me preocupo muito com ela...
Eu sei que em breve ela irá completar 18 anos, então, eu e você precisamos conversar sobre isso.

Christian.
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Olá Christian, ela está bem, mas quase nunca sai do quarto, e isso me preocupa.
Pode vir quando você quiser, e então nós conversaremos sobre isso.

Isadora.

Desliguei o computador e procurei entre os papeis o nome ‘Christian’, e encontrei o endereço e o número de telefone.
Anotei em outro papel, e arrumei o escritório.
Fui até o quarto de Isaac, sentei no chão perto da cama dele, toquei em seu cabelo, dei um beijo em sua testa, e o abracei.
Ele acordou, e rapidamente me abraçou fortemente, e eu não consegui segurar as lágrimas.
Isaac: - Você finalmente voltou!
Emily: - Isaac, eu não vou poder ficar.
Isaac: - Por quê?
Emily: - É algo que eu não posso te explicar agora, mas em breve ficaremos juntos novamente.
Isaac: - Eu quero ir com você!
Emily: - Eu não posso te levar junto comigo, mas eu prometo que eu não vou te abandonar!
Agora eu tenho que ir, e, por favor, se cuide, não saia desse orfanato sem companhia!
Eu te amo muito!
Isaac: - Eu também te amo. E vou sentir saudades!
Emily: - Eu também vou sentir muitas saudades de você! – Dei um beijo em sua testa e sai,e quando fechei a porta do quarto, comecei a chorar. Respirei fundo e falei para mim mesma "Seja forte Emily". Sai do orfanato, peguei a moto e fui até a minha universidade, e fui falar com o diretor... 
Emily: - Olá, bom dia, eu gostaria de saber quem está pagando minha faculdade.
Diretor: - Qual é o seu nome?
Emily: - Meu nome é, Emily Scott Peterson.
Diretor: - Desculpe, mas, não podemos lhe dizer.
Emily: - Por que não?
Diretor: - Foi a pedido da pessoa que paga a sua faculdade!
Emily: - Por favor, ninguém irá saber se o senhor me contar!
Diretor: - Desculpe, mas eu não posso!
Emily: - Por favor, eu prometo que ninguém irá saber! – Ele ficou em silêncio por um tempo, olhou para mim e disse:
Diretor: - Ok! Espere um pouco. – Ele começou a mexer no computador... – O responsável pelo pagamento da sua faculdade, é o Sr. Christian Thomas Stevens. – Ele disse.
Emily: - Muito Obrigada. – Sai da universidade, peguei a moto e fui rapidamente para o endereço que estava escrito no papel.
Cheguei ao local, e a casa era realmente muito bonita, bati na porta três vezes, e finalmente ele abriu.
Emily: - Você se chama Christian, não é? – Ele ficou em silêncio, olhou para o lado e depois de um tempo me respondeu.
Christian: - Sim, eu me chamo Christian!
Emily: - Precisamos conversar!
Christian: - Entre! – Eu entrei, e começamos a conversar...
Emily: - Eu sei que você me conhece!
Christian: - Digamos que sim, eu conheço você...
Emily: - Ok, mas, vou logo dizer o motivo de eu ter vindo até aqui... Por que você paga a minha faculdade?
Christian: - Como você sabe disso?
Emily: - Eu descobri, mas não quero dizer como, apenas quero que você me responda! Ele ficou em silêncio por um tempo...
Christian: - Eu era um grande amigo de seus pais, e quando eles morreram, eu me senti responsável por você e o seu irmão! Eu não sei se você lembra, mas você me ligou no dia em que mataram os seus pais, e eu fui imediatamente para lá.
Emily: - É mesmo... Eu estou me lembrando de você agora, foi você que me ajudou naquele terrível dia, e te agradeço por isso. Mas, voltando as perguntas... E o apartamento, você também comprou?
Christian: - Não, o apartamento era dos seus pais!
Emily: - Onde você trabalha?
Christian: - Não me faça tantas perguntas...
Emily: - Onde você trabalha?! – Perguntei novamente falando mais alto, e ele ficou em silêncio por um tempo.
Christian: - Eu sou do FBI.
Emily: - Ok... Eu preciso da verdade, então, eu vou perguntar novamente. Por que você paga a minha faculdade?
Christian: - O que eu disse é verdade! Eu só não adotei você e seu irmão porque eu não fico muito em casa, e eu não queria colocar a vida de vocês em risco novamente.
Seus pais eram do FBI e morreram, e isso poderia acontecer comigo também, e por isso eu resolvi deixar vocês no orfanato!
Emily: - Ok, eu vou acreditar em você! Você se lembra do endereço do lugar onde meus pais foram assassinados?
Christian: - Está falando da casa onde vocês moravam?
Emily: - Sim!
Christian: - Claro que eu lembro, eu vou anotar em um papel! – Ele pegou um caderno e começou anotar o endereço e depois me entregou.
Emily: - Ok, obrigada.  Mas preciso te pedir mais algumas coisas!
Christian: - Pode dizer.
Emily: - Eu não vou mais para a faculdade, então, por favor, pare de pagar! E eu vou ficar ausente por um tempo, não sei quando eu volto, então, eu preciso que cuide do meu irmão!
Christian: - Ok, mas por que não vai mais para a faculdade?
Emily: Não me faça perguntas, apenas faça o que eu te falei, por favor!             
Christian: - Ok, eu vou fazer!
Emily: - Ok! É só isso mesmo. Agora eu tenho que ir, tchau!
Christian: - Tchau. – Sai da casa de Christian, e foi uma conversa estranha e desconfortável para mim. Peguei a moto e voltei para a casa de Elisa, mas antes de eu chegar, começou a chover.
Cheguei toda molhada, todos estavam sentados no sofá, menos Elisa que estava andando de um lado para o outro.
Elisa: - Emily, onde você estava?! Você não deveria ter saído, é muito perigoso!
Emily: - Desculpe, eu tive que ir resolver algumas coisas!
Michael: - Ficamos preocupados com você...
Emily: - Mas agora eu já cheguei, e estou bem. Nada de ruim aconteceu, e eu disse para não se preocuparem!
Elisa: - Você sabe que não podemos sair daqui, pelo menos não até todos serem presos!
Emily: - Eu não posso ficar esperando eles serem presos, eu não posso os deixar machucar o meu irmão! Eu vou me vingar deles, eu prometo!
Eles mataram meus pais, me torturaram, e agora eu vou fazer a justiça!
Elisa: - Ficou louca? Eles são perigosos, já fizeram coisas absurdas e você acha que vai conseguir se vingar deles?
Emily: - Sim, eu vou! Eu não vou os deixar machucarem o meu irmão, e nem deixar de fazer justiça com minhas próprias mãos!
Jacob: - Eu concordo com a Emily, se não matarem esses homens, vocês terão que se esconder por anos...
Eu conheço pessoas que podem ajudar nisso.
Emily: - Primeiro eu tenho que encontrar essa maldita maleta, depois eu vou planejar alguma outra coisa...
Elisa: - Gente, isso é loucura!
Emily: - Não Elisa, isso é justiça!
Michael: - Você só vai sujar as suas mãos, ou pode até ser presa, ou pior, morrer!
Emily: - Eu sujaria minhas mãos com muito prazer com o sangue de cada um deles, não me importaria se eu ficasse na cadeia, e eu já me sinto morta! Então, nada vai me impedir, esses desgraçados vão ter o que merecem!
Jacob: - Como vai começar isso tudo?
Emily: - Eu já disse, primeiro eu tenho que achar aquela maldita maleta!
Michael: - E como vai fazer isso?
Emily: - Vou até a casa onde meus pais foram assassinados!
Michael: - Hoje?
Emily: - Agora mesmo!
Elisa: - Mas está chovendo...
Emily: - Eu já estou molhada, então não faz diferença!
Michael: - Eu vou com você!
Jacob: - Eu também vou!
Emily: - Eu vou sozinha, não quero colocar a vida de vocês em risco!
Jacob: - Eu não me importo, eu quero fazer isso.
Michael: - Eu também não me importo!
Emily: - Elisa, e você?
Elisa: - Eu... Eu... Eu vou, mas ainda acho isso uma loucura!
Emily: - Então, vamos! – Nós saímos, Elisa foi junto com o Jacob, e eu com o Michael.
Eu fui falando o endereço para Michael enquanto ele pilotava a moto, e Elisa e Jocob estavam nos seguindo.
Demorou muito para chegar, e a chuva estava aumentando mais e mais, e eu estava perguntando para mim mesma: “Será que eu estou preparada para ir ao lugar que meus pais foram mortos?” E eu não conseguia encontrar uma resposta!
Mas estou tentando me manter firme, me manter forte e lutar pelas pessoas que eu amo!
Mas o que mais me machuca, é colocar outras pessoas em risco. Está tudo tão confuso, eu estou perdida!
Depois de muito tempo, finalmente chegamos. E minha nossa, a casa estava totalmente abandonada, lágrimas saíram dos meus olhos, e rapidamente lembranças veio na minha mente!
Pedi para Jacob ficar vigiando do lado de fora, e pedi para Michael e Elisa me ajudarem a procurar.
Entramos na casa, a  obviamente estava tudo muito sujo e tinha apenas alguns móveis velhos.
Eu fui até o quarto que era meu e do Isaac, e fiquei lembrando-me de alguns momentos... Eu não consegui segurar as lágrimas e meu coração estava com uma dor imensa.
Respirei fundo e continuei procurando, e arrastei um móvel velho que estava perto da janela. Atrás desse móvel, havia uma chave pendurada em um prego, peguei a chave e fiquei pensando de onde ela seria... Então, tive a ideia de conferir se era das gavetas daquele móvel velho, e eu estava certa, a chave era!
Depois de ter conferido nas três gavetas, fui para ultima que finalmente abriu, e lá dentro, tinha um diário todo empoeirado, escrito o nome da minha mãe. Tirei toda a poeira dele, e o enrolei em meu casaco para não molhá-lo na chuva.
Sai do quarto, e encontrei Elisa e Michael na sala.
Emily: - Vocês acharam?
Elisa: - Eu não encontrei!
Michael: - Eu também não.
Emily: - Está claro que essa maleta não está por aqui!
Michael: - Você tem alguma ideia de onde a maleta deve estar?
Emily: - Por enquanto não, mas eu vou descobrir... Agora, temos que sair logo daqui! – Saímos da casa, e Jacob estava nos esperando na chuva, e ele parecia não estar bem...
Emily: - Jacob, você está bem?
Jacob: - Sim, só estou com um pouco de frio...
Emily: - Então vamos logo... – Subimos na moto, e saímos dali o mais rápido possível para voltarmos. Segurei Michael fortemente, e senti meu coração acelerar, e um enorme frio na barriga, e então me senti estranha naquele momento.
Chegamos e já estava quase anoitecendo, coloquei meu casaco no quarto e fui rapidamente tomar uma banho quente, troquei a roupa e voltei para o quarto.
Peguei o diário da minha mãe, sentei no chão e comecei a ler, e minutos depois alguém bateu na porta, e imediatamente eu fechei o diário.
Emily: - Entre...
Michael: - Eu queria saber se você está bem... – Ele disse entrando, fechou a porta e se sentou ao meu lado.
Emily: - Eu estou bem...
Michael: - O que está lendo?
Emily: - O diário da minha mãe... Encontrei na casa. – Abri o diário. – E sabe, tem uma parte que ela escreveu o seguinte: Eu amo os meus filhos, muito mais que a minha própria vida. Espero de todo o meu coração que eles realizem todos os seus sonhos, que eles sejam fortes, que enfrentem todos os obstáculos, que lutem por seus objetivos. E que, principalmente, sejam muito felizes.
E eu sei que eles serão os meus dois orgulhos, e que não importa o que aconteça, eu sempre vou amá-los, e eles sempre serão os meus bebês. – Falei chorando, e Michael me abraçou.
Michael: - Ela era uma pessoa incrível, não é?
Emily: - Sim, e não importa onde ela esteja agora, ela ainda é incrível.
Michael: - Sim, ela é. – Ele me abraçou mais forte.
Emily: - Eu não sou o que minha mãe esperava que eu fosse, ela obviamente não teria orgulho de mim!
Michael: - Sim, ela teria orgulho de você! Você é uma pessoa legal, bonita, muito forte, e que tem um coração muito bom.
Emily: - Não Michael. Eu não sou! Minha vida foi destruída, eu não sou feliz, eu não sou forte, eu não sou boa porque estou cheia de ódio e mágoas por dentro. – Ele pegou o diário, e começou a ler, e depois de alguns minutos ele disse:
Michael: - Na ultima folha do livro, está escrito: “Faça tudo pela pessoa que você ama”, e é o que você está fazendo, não é? Você ama seu irmão, e está colocando sua vida em risco para protegê-lo! Emily, você seria, quer dizer, você é o orgulho da sua mãe. E você não vai ser infeliz para sempre, todos nós encontramos a felicidade um dia, e você vai encontrar a sua!
Emily: - Obrigada. – Dei um sorriso de lado.
Michael: - Não precisa agradecer.
Emily: - Sim, eu preciso! Você está colocando a sua vida em risco, largou a faculdade, e agora está me ajudando muito. Sinceramente, muito obrigada.
Michael: - Eu não me importo com a minha vida, nem com a minha faculdade. Eu sou um erro, por isso os meus pais me abandonaram! Então, não precisa me agradecer, porque eu não estou arriscando nada.
Emily: - Michael, você não é um erro! Eles que te abandonaram, então, o erro foi deles! Então, por favor, não se sinta assim. – Eu toquei em seu rosto, e ficamos muito próximos um do outro, olhei para seus lindos olhos, e quando nós estávamos muito próximos, eu me afastei.
Emily: - Eu tenho que dormir...
Michael: - Ok, boa noite! – Ele levantou e saiu do quarto. Eu bati minha cabeça na parede, e suspirei, fiquei pensando em tudo que eu estava fazendo, e em tudo que eu acho que devo fazer, mas... Será que eu estou fazendo a coisa certa? Eu realmente não sei!

[ELISA]
Acordei no meio da noite e fui para a cozinha, Jacob estava lá, bebendo água.
Elisa: - Oi Jake!
Jacob: - Senti saudades de você me chamando de Jake! – Ele sorriu.
Elisa: - E eu senti saudades de te chamar de Jake! – Dei risada.
Jacob: - Você está bem? É que, tudo isso acontecendo, seus pais, e tudo o que você sofreu...
Elisa: - Na verdade eu não sei, eu tenho que organizar meus pensamentos, está tudo muito confuso para mim! E eu não sei se quero participar dessa vingança da Emily, e eu quero dizer que você não deve fazer parte disso!
Jacob: - Mas eu quero, eu também quero me vingar daqueles desgraçados que fizeram você sofrer! – Ele se aproximou, e ficamos muito próximos.
Elisa: - Por que você quer fazer isso?
Jacob: Por você, eu quero fazer isso por você! – Ele se aproximou mais, e quase nos beijamos!
– Virei o rosto, e ele se afastou.
Elisa: - Não Jake! Você vai arriscar a sua vida!
Jacob: - Isso quem decide sou eu, e não você. – Ele saiu da cozinha, e eu bati na minha cabeça repedindo várias vezes a palavra “droga”.
Voltei para o quarto e não consegui dormir.

[EMILY]
Fiquei lendo o diário da minha mãe por horas, e depois decidi parar para dormir um pouco...
ALGUMAS HORAS DEPOIS...
Acordei rapidamente, e voltei a ler, e quase nas ultimas folhas do diário, finalmente encontrei algo sobre a maleta...

Eu realmente estou com medo, estamos falidos, e a nossa única esperança é a maleta que contem provas sobre aqueles malditos...
Mas, eu tenho medo de que eles queiram nos matar, matar toda a minha família, e eu não posso permitir isso.
Tenho que guardar essa maleta em um lugar mais seguro... Vou guardar no meu cantinho secreto, onde eu passo o dia todo sem me preocupar e apenas fico com os meus queridos instrumentos. Vou guardá-lo lá, e ninguém poderá achar...

Continuei lendo para vê se ela escreveu mais algo sobre esse “Cantinho Secreto”, e depois de ler umas três folhas, eu finalmente achei.

Vou levar meus filhos até o meu Cantinho, sei que eles ficarão encantados com o magnífico lugar.
Eles irão querer mexer nos instrumentos, e ver a linda paisagem, e, com certeza, irão querer correr por todo o lugar!
Espero que um dia eu consiga transformar aquele lugar em uma Escola de Música, é um sonho que eu pretendo realizar...

Não consegui me lembrar do lugar, mas achei uma foto minha e do Isaac juntos, e atrás tinha a data e o endereço.
Eu coloquei minha calça jeans, me casaco preto, e pendi meu cabelo, coloquei a foto no bolso da minha calça, e sai do quarto.
Todos já estavam na sala. E infelizmente eu não tive a chance de sair sozinha novamente.
Elisa: - Vai sair?
Emily: - Eu vou, encontrei uma coisa no diário da minha mãe que pode me levar até a maleta!
Michael: - Então vamos juntos!
Jacob: - É... Mas acredito que Elisa não vá...
Elisa: - Está muito enganado Jacob, eu vou sim, decidi que vou ajudar a Emily nisso! – Ela falou o encarando...
Emily: - Gente, vocês todos tem certeza mesmo que querem fazer isso?
Michael: - Eu sim.
Elisa: - Eu também.
Jacob: - Eu também tenho certeza!
Emily: - Ok! Então vamos! – Saímos da casa, mas dessa vez eu fui com Jacob e Elisa foi com Michael, Elisa me disse que queria ir com o Michael porque ela não estava falando com o Jacob, então eu concordei que ela fosse com o Michael. Até porque, seria melhor depois do que aconteceu ontem...
Demorou bastante, e parecia que eu conhecia o caminho, eu estava me esforçando para lembrar, mas não estava conseguindo.
Depois de muito tempo, nós chegamos, e eu fiquei muito surpresa! Era o mesmo lugar que o Michael me levou daquela vez que nós nos reencontramos!
Minha nossa, não consigo acreditar!
Michael: - Emily,é o mesmo lugar que eu te trouxe daquela vez!
Emily: - Sim, eu sei! Michael, como você sabia desse lugar?
Michael: - Um amigo me mostrou, e depois disso eu não parei de vir aqui!
Emily: - Ok, vamos subir logo e procurar pela maleta! – Subimos as escadas, e agora eu entendo o porquê minha mãe amava tanto esse magnífico lugar, e era uma coincidência enorme o Michael ter-me trago aqui antes... Fiquei pensando alto, e depois fui procurar a maleta, ficamos procurando entre os instrumentos, sobre os móveis antigos, mas não encontramos... Até que pisei em um buraco muito bem escondido, tirei a tampa e o pano que estava no buraco, e ali estava, a maldita maleta.

CAPÍTULO 9

[ASHLEY]
Eu estava dormindo, até que ouvi barulhos vindos da sala.
Levantei, e quando eu cheguei perto da escada, vi meus pais brigando, novamente...
Mas dessa vez, minha mãe estava quebrando as coisas da casa, e eles estavam gritando um com o outro.
E então, eu também fiz o joguinho deles, eu gritei:
Ashley: - PAREM! – Eles ficaram calados, desci a escada, olhei fixamente para os olhos deles e respirei fundo.
Ashley: - Vocês acham que eu gosto de viver nesse inferno? Vocês brigam o tempo todo, e às vezes eu me culpo pela falta de paciência de vocês!
Eu estou cansada disso, e eu não vou escolher nenhum dos dois, porque eu vou embora! Tenho 18 anos e posso fazer minhas próprias escolhas, e não vou poder ser a filhinha perfeita que vocês tanto querem, e agora vocês não vão ter mais motivos para brigar! – Sai e não esperei respostas da parte deles, peguei um ferro e comecei a quebrar o carro que eu ganhei dos meus pais quando eu consegui entrar na faculdade, para mim aquilo era uma forma de me livrar de toda vida certinha que eles queriam que eu tivesse!
Depois disso de sair daquele inferno, liguei para Edward e combinamos de nos encontrar em uma praça não muito longe daqui.
Cheguei alguns minutos antes que ele. Quando ele chegou, percebi que ele não estava bem.
Edward: - O que aconteceu?
Ashley: - Meus pais brigaram de novo, mas dessa vez foi um pouco pior, então eu resolvi ir embora. Não aguento mais eles o tempo todo querer controlar a minha vida!
Edward: - Onde você vai ficar?
Ashley: - Eu ainda não sei.
Edward: - Queria poder te ajudar, mas na minha casa as coisas também não estão muito boas, também estou pensando em ir embora.
Ashley: Por quê?
Edward: - Não quero falar sobre isso, até porque não interessa a ninguém além de mim...
Ashley: - Quase sempre você é muito grosso e frio, sabia? – Falei fechando a cara.
Edward: - Se acha que falando isso vai me convencer de te contar o que está acontecendo em minha casa, está muito enganada.
Ashley: - Ok... – Cruzei os braços.
Edward: - Mudando de assunto... Recebi notícias do Michael, e da Emily também.
Ashley: - Como eles estão? Aconteceu alguma coisa?
Edward: - Michael me ligou e disse que eles estão bem, mas ele não quis me explicar o que aconteceu.
Ashley: - Quero vê-los.  Ligue para eles novamente, e peça o endereço!
Edward: - Não vou fazer isso.
Ashley: - Vai sim!
Edward: - Não, ele não quis me falar o que aconteceu, e duvido que vá me dizer onde eles estão!
Ashley: - Se você não ligar, eu vou ir embora sem te dizer para onde, e você não vai mais me ver. Então liga logo para ele, antes que eu mate você, ok?
Edward: - Nossa... Você é muito irritante! Ok, eu ligo para ele. – Edward pegou o celular e ligou para o Michael, ele se afastou de mim, e depois de alguns minutos voltou.
Ashley: - Conseguiu o endereço?
Edward: - Sim, mas só porque a Emily permitiu quando eu disse que você queria ir ver eles.
Ashley: - Ok, vamos precisar do seu carro!
Edward: - Por que não o seu?
Ashley: - Eu o quebrei...
Edward: - Ficou louca?
Ashley: - Um pouco... Vamos logo pegar o seu carro e ir!
Edward: - Ok, Ok... – Edward tinha estacionado um pouco longe da praça, mas no caminho ficamos conversando, eu tentei o convencer de me contar o que tinha acontecido em sua casa, mas ele não quis falar. Edward é uma pessoa difícil, então eu sei que ele não vai dizer.

MUITAS HORAS DEPOIS...


[EMILY]
Eu estava trancada no quarto como sempre, já estava á noite e ainda não tive coragem de abrir a maleta, para mim é difícil porque eu sei que por culpa daquela maleta, meus pais foram mortos, e eu tive que passar por tudo aquilo naquele maldito lugar!
Estava tentando pensar o que eu iria fazer para me vingar, e como eu vou começar a minha vingança, eu ainda não sei o que eu vou fazer.
Depois de um tempo, ouvi vozes vindas da sala, parecia ser de Ashley e Edward, então eu fui rapidamente vê-los.
Ashley me deu um abraço bem apertado, e Edward apenas um aperto de mão.
Ashley: - Vocês queriam me matar de susto? Vários dias sem dar nenhum sinal de vida!
Emily: - Aconteceram tantas coisas, mas eu vou te explicar depois... Mas antes, quero que vocês conheçam Elisa e Jacob.
Ashley: - Nossa, ela tem o mesmo nome da mãe do Edward! – Ela falou empolgada, e todos olharam de um jeito estranho para ela, foi até um pouco engraçado, e depois todos nós ficamos na sala conversando.
Michael: - Vocês ainda estão na faculdade?
Edward: - Não, nós saímos.
Ashley: - E resolvemos sair da casa de nossos pais também.
Michael: - E onde vocês vão morar?
Edward: - Ainda não sabemos.
Elisa: - Se quiserem, podem ficar aqui!
Ashley: - Muito obrigada, mas não queremos atrapalhar.
Jacob: - Não se preocupem, vocês não vão atrapalhar. Podem ficar aqui, se quiserem.
Ashley: - Muito obrigada. – Ela sorriu.
Edward: - Obrigado. – Abriu um pequeno sorriso.
Jacob: Emily, você abriu a tal maleta?
Emily: - Ainda não...
Ashley: - Qual maleta?
Emily: - É uma longa história... Eu preciso dormir, estou cansada, então, boa noite! 
Elisa: - Como assim cansada? Você passou o dia inteiro dentro do quarto!
Emily: - Sim, mas agora eu quero voltar para lá e dormir! Ashley, você pode dormir comigo.
Ashley: - Ok. – Fui para o meu quarto, e rapidamente deitei na cama. Segundos depois Ashley chegou ao quarto...
Ashley: - Agora você pode me contar o que aconteceu?
Emily: - Não...
Ashley: - Ei, eu fiquei muito preocupada com você, demorei horas para chegar até aqui, e eu acho que eu mereço pelo menos uma explicação!
Emily: - Eu não te pedi para vir até aqui.
Ashley: - Mas os verdadeiros amigos estão com você nos melhores e piores momentos, estou aqui para te ajudar no que você precisar, mas também preciso saber o que aconteceu! – Fiquei em silêncio, respirei fundo e comecei a contar tudo o que aconteceu...
Falei sobre tudo que sofri, sobre a morte dos meus pais, sobre a maleta...
Eu queria não ter chorado, mas foi impossível porque sempre que me lembro dos meus pais meu coração doe, é como se mais um pedaço do meu coração se partisse.
Ashley  me contou tudo que tinha acontecido e o porque saiu de casa, e então ela também chorou e me abraçou.  Eu precisava mesmo desse abraço, em nenhum momento ela julgou a minha decisão de querer me vingar, e também não ficou tentando dar conselhos, ela apenas me abraçou, e era isso que eu realmente precisava!

NO DIA SEGUINTE...

Fui a ultima a acordar, todos estavam na sala conversando, e até mesmo rindo.
Mas, Michael sempre estava sério, ele parecia estar chateado, ou incomodado com algo.
Juntei-me a eles, e rapidamente Jacob mudou de assunto...
Jacob: - Emily, você abriu a maleta?
Emily: - Não, ainda não abri... Mas, eu preciso que você faça um favor para mim!
Jacob: - O que é?
Emily: - Precisamos começar a vingança...
Ashley: - Você pretende mesmo fazer isso?
Emily: - Nunca tive tanta certeza na minha vida, eu preciso fazer isso!
Jacob: - E então, o que eu tenho que fazer?
Emily: - Primeiro temos que conseguir alguém parte desses malditos, temos que prender um deles para conseguir informações...
Michael: - Com certeza um deles estão te procurando, vigiando sua casa, o orfanato onde seu irmão está...
Elisa: - Michael tem razão, eles devem estar vigiando por quase todos os lugares...
Emily: - Então preciso de alguém que veja quem são eles, e traga para cá.
Jacob: - Eu vou!
Michael: - Eu vou também...
Emily: - Ok, eu acho melhor irem agora, até porque é muito longe daqui... E, muito cuidado, aqui tem muitas câmeras, usem máscaras ou fazem de tudo para não serem vistos!
Michael: - Ok, e eu também acho melhor irmos logo! – Os dois vestiram um casaco e saíram, eu levantei, tomei banho e fui para o meu quarto.
Peguei o diário da minha mãe e fiquei lendo, achei incrível o que ela escrevia, eram coisas tão bonitas, ela colocava todos os seus sentimentos nesse diário, todos os seus medos e fraquezas.
Fiquei o dia todo trancada naquele quarto, pensando um pouco, e também muito preocupada com o meu irmão, e dentro de mim está uma bagunça de sentimentos que eu não consigo explicar direito...
Fiquei por um minuto olhando a maleta, tentando ter coragem para abri-la, eu suspirei, e minha curiosidade foi maior que o meu medo, então, eu a abri.
Dentro da maleta tinha tipo uma tela para vídeo, e alguns botões ao lado, mas estavam quebrados, não tinha como ligar. Fiquei furiosa, porque toda aquela procura por essa maleta foi totalmente inútil.
Sai do quarto e Ashley, Elisa e Edward estavam conversando, eu estava com muito ódio, eu precisava quebrar algo...
Elisa: - O que aconteceu?
Emily: - Essa porra não funciona, não tem como saber nada sobre aqueles malditos!
Edward: - Deixa-me ver? – Larguei a maleta na mão dele.
Emily: - Essa maleta é muito antiga, então é obvio que está ruim!
Edward: - Aqui tem ferramentas?
Elisa: - Sim, eu vou pegar... – Ela saiu da sala, voltou com as ferramentas e entregou para ele.
Emily: - Acha que pode concertar?
Edward: - Não sei, eu vou tentar. – Ele saiu o foi para o quarto.
Emily: - Eu também vou voltar para o quarto!
Ashley: - Não! Nem pense nisso, você já passou o dia inteiro trancada naquele quarto, fica um pouco aqui!
Elisa: - Concordo com a Ashley! – Ela ascendeu um cigarro.
Emily: - Ok, eu fico aqui, mas eu quero um cigarro! – Elisa me entregou um, eu ascendi, e fumei.
Foi difícil, comecei a tossir, mas depois consegui fumar tranquilamente, e até me deixou um pouco mais calma.
Elisa: - Vocês querem beber?
Emily: - Sim, eu quero!
Ashley: - Eu acho melhor eu não beber...
Elisa: - Eu vou beber, porque eu preciso ficar muito bêbada hoje! – Ela sorriu.
Ashley: - Pensando bem... Eu vou beber só um pouco, acho que assim esqueço um pouco de tudo.
Até porque, esse é o primeiro passo para esquecer todo meu jeitinho “perfeito”... – Elisa voltou da cozinha com cervejas e uísque.
Ficamos conversando um pouco por algumas horas, e confesso que exageramos um pouco na bebida.
Emily: - E ai, o que aconteceu entre você o Jacob? Percebi desde que cheguei que existe uma química entre vocês...
Elisa: - Somos amigos, mas às vezes eu quero ele como um pouco mais que isso, mas eu sei que não posso.
Emily: - Por que não?
Elisa: - Eu sou muito complicada, e tenho medo de não dar certo e acabar com a nossa amizade.
Emily: - Você não vai saber se não tentar...
Elisa: - Eu sei, mas, eu realmente não quero pensar nisso agora, principalmente nesse momento que tenho que fugir dos meus próprios pais.
Ashley: - Temos que admitir, nossa vida é um inferno.
Emily: - Sim, mas foda-se.
Elisa: - Vocês estão muito bêbadas. – Ela falou rindo.
Emily: - Talvez...
Elisa: - Acho melhor pararmos por aqui, e irmos dormir.
Ashley: - Eu concordo.
Emily: - Vou dormir aqui na sala, já fiquei o dia inteiro no quarto e agora quero ficar aqui.
Elisa: - Vamos todas dormir aqui... – Elisa e Ashley dormiram em um colchão grande no chão, e eu no sofá.

DIA SEGUINTE...

Fui a primeira a acordar porque ouvi o telefone tocando, fui rapidamente saber quem era... Fiquei por um tempo repetindo a palavra “Olá” e conseguia ouvir apenas alguém chorando no fundo.
- Olá Emily, sentiu a minha falta?
Emily: - Quem está falando?!
- Não se lembra de mim?
Emily: - Quem está falando? Responde!! – Gritei.
- É o Stan... Diga “Olá” para seu querido irmãozinho
Isaac: - Emily, socorro, socorro! – Falou chorando.
Emily: - Isaac? Onde você está?? Isaac???– Falei gritando e chorando.
- Se você quiser seu irmãozinho de volta, tem que trazer a maleta junto com você...
Emily: - Seu desgraçado, eu vou matar você! – Falei socando a parede.
Stan: - Foi tão fácil pegar seu querido irmãozinho e descobrir o número do seu telefone... Traga a maleta, e venha sozinha se você não quer que seu querido Isaac morra. Tchau, tchau...  – Ele desligou o telefone, e eu soquei a parede com muito ódio, definitivamente eu vou matar esse desgraçado, eu vou matar todos eles!!
Fui até o quarto do Edward e peguei a maleta, abri e vi que ele tinha conseguido concertar, fui até o meu quarto e troquei de roupa.
Peguei a moto e sai, fui o mais rápido o possível, eu estava preocupada e ao mesmo tempo com muito ódio.
Eu sabia onde encontrá-los, infelizmente eu tinha que voltar para aquele maldito inferno, onde eles me sequestraram e me torturaram, e eu não posso deixar isso acontecer com o meu irmão...
Demorou algumas horas para eu chegar, tinha uma mulher me esperando.
Emily: - Cadê o meu irmão?
- Me dá a maleta!
Emily: - Não! Primeiro entregue o meu irmão.
- Entrega logo isso! – Alguns homens me cercaram, ela pegou a maleta das minhas mãos,abriu a maleta e os homens me seguraram!


CAPÍTULO 10

[EMILY]
Eu tentei me defender, mas estava sendo muito difícil porque eu era uma só contra vários.
Eu estava conseguindo bater neles, até que me um deles fez um golpe que me derrubou no chão. Aquela mulher se aproximou, e eu me levantei para tentar bater nela, mas ela se defendeu, me derrubou novamente, pressionou minha cabeça com os pés e me prendeu. Eu estava morrendo de ódio, meu coração estava acelerado e eu realmente queria matar aquela vadia.

Ela entrou em uma caminhonete, e eu fiquei em um ônibus onde meu irmão estava.
Fiz um gesto para Isaac continuar quieto. Observei que tinha uma arma na mão de um dos homens. Eu estava presa com uma corrente, tentei escorregar minhas mãos para tirar, mas estava sendo difícil.
Continuei tentando, mexi minhas mãos para todos os lados até que finalmente eu consegui me soltar, levantei rápido e dei um soco naquele maldito. Peguei a arma da mão dele e bati várias vezes com ela em sua cabeça, e ele desmaiou.
Bati no outro que estava dirigindo até ele desmaiar também, corri rapidamente para soltar o Isaac.
Emily: - Vai dirigir!! – Ele foi imediatamente.  Não pensei nem duas vezes, peguei a arma e dei um tiro para abrir a parte de trás do ônibus.
Atrás de nós estava àquela desgraçada, joguei a arma e pulei em cima da caminhonete. Protegi-me para não me cortar com o vidro, e tentei bater naquela infeliz. 
Ela pisou no freio, e a caminhonete deu um grande impulso para frente que me jogou para fora e eu cai fortemente no chão.
Graças a minha roupa, eu não me machuquei, mas aquela desgraçada veio até a mim, ficou parada olhando para os lados, e parecia estar incomodada com algo.

Levantei-me, mesmo estando um pouco fraca. Tentei socá-la, mas não consegui, e ela me acertou com mais um soco me derrubando novamente.
Continuei tentando acertá-la, mas nunca conseguia, eu já estava sem forças.
- Você é muito fraquinha. – Disse ela, rindo.
E eu apenas fiquei quieta, tentando de todo o jeito acertá-la, sempre era o mesmo resultado.
Mostrei minha marca no braço, aquela que Stan tinha feito, como um sinal que eu me entregaria.
Emily: - Eu me... – Ela me interrompeu.
- Eu tenho a mesma marca, aquele desgraçado fez o mesmo com você. – Ela me mostra.
Emily: - Então, por que você está trabalhando para eles? Você deveria fugir! – Ela sorriu.
- Acha que é fácil fugir desses desgraçados? Eles estão sempre colados a mim!
Emily: - Então podemos fugir agora, venha comigo. – Estiquei minha mão, e ela apertou.
- Espere! – Ela quebrou um aparelho, que talvez seja um rastreador.
- Se prepare, pois agora que eu quebrei isso aqui, eles já devem estar correndo para cá, vamos embora logo! – Disse ela, me puxando. Nós corremos até o ônibus,e jogamos aqueles caras desmaiados para fora.

Eu fiquei acalmando Isaac, enquanto ela dirigia. Peguei uma arma que estava no canto, afinal, eu ainda não poderia confiar naquela mulher.
Emily: - Fique calmo – Eu disse para Isaac. – Eu nunca vou deixar alguém ferir você, eu sempre vou te proteger. Lembre-se disso. –  O abracei, fazendo carinho em seus cabelos cacheados.
Isaac: - Eu confio em você. – Aquelas palavras me fizeram tremer, senti que agora eu não posso desistir de jeito nenhum da minha vingança, eu tenho que acabar com isso, tenho que proteger meu irmão! 

Tentei mudar de assunto, porque eu já estava quase chorando.
- Mas enfim, qual é seu nome? – Me referi à mulher que estava dirigindo.
- Oh, nem percebi que não nos apresentamos, desculpe. Meu nome é Karen, e você?
- Me chamo Emily, e esse é o meu irmão Isaac. – Falei.
Karen: - Prazer.
Isaac: - Prazer, Karen. 

 Eu disse o caminho de onde iríamos ficar para a Karen, demorou bastante como de costume. Estacionamos bem longe da casa de Elisa, e fomos andando por aquele longo caminho, ficamos caminhando durante uma hora para finalmente chegarmos.
Entramos e todos estavam sentados na sala, Exceto Edward, que estava no quarto. 
Ashley: - Finalmente você apareceu! Estávamos Preocupados! Pensamos que você tinha sido sequestrada, ou que tivesse morrido! Nunca mais faça isso novamente! – Ela me abraçou fortemente. 
Emily: - Calma Ashley! Eu estou bem, se não tivesse nenhum motivo para sair, eu não tinha colocado nem os meus pés para fora daqui! Meu irmão estava em perigo e fui salvá-lo, apenas isso.
Michael: - Apenas isso? Ficamos preocupados com você! As coisas não estão nada fáceis por aqui.
Emily: - Eu sei, mas eu não pedi para que vocês ficassem aqui! Isso é uma responsabilidade minha, e de mais ninguém! Parem de sentir pena de mim. – Michael apenas saiu sem falar nada, bateu a porta do quarto com força, respirei fundo e segurei as lágrimas.
Jacob: - Desculpe, mas, quem é você? – Ele disse para Karen.
- Ah, desculpe, sou Karen, prazer... – Ela disse, apertando a mão dele.
- Eu me chamo Jacob.  Ele sorriu.
Emily: - Elisa, Meu irmão poderá ficar aqui? 
Elisa: - Sim, claro.
Jacob: - Se Karen quiser, ela pode ficar também.
Karen: - Muito obrigada. – Ela sorriu e ele também, Elisa olhou para eles e não parecia estar feliz com aquela situação.
Emily: - Obrigada Elisa, Isaac não ficará aqui por muito tempo, eu espero.
Elisa: - Por quê?
Emily: - Quero que ele fique em um lugar mais seguro.
Elisa: - Ah, ok.
Jacob: - Onde você e a Karen se conheceram?
Emily: Karen também foi vítima daqueles filhos da puta, sendo obrigada a trabalhar para eles.
Elisa: - E como vamos saber se podemos confiar nela? – Ela disse, cruzando os braços e erguendo as sobrancelhas. – Afinal, ela trabalhou com eles, certo? – Ela disse.
Karen: - Me ofende achando que eu sou do nível daqueles desgraçados, eu não sou tão suja quanto eles. Eu só não tive escolha, e você não faz ideia de como eu sofri para chegar até aqui.  E se vocês não me aceitarem, eu simplesmente vou embora, e, talvez, aparecer morta amanhã mesmo. Pois eu já estava prestes a cortar meus pulsos para não continuar naquela podridão, e dessa vez eles mesmos irão fazer isso.
Elisa: - Eu sei exatamente como eles são, pois eles são os meus pais. Mas se você estava solta trabalhando para eles, por que você não fugiu?
Karen: - Tinha um monte de caras armados atrás de mim, e Emily me ajudou. E se você acha que eu não sou confiável só porque eu fui obrigada a trabalhar para eles, eu deveria pensar o mesmo de você. Afinal, você é filha deles, certo? E deve ser igual a eles! – Ela levantou as sobrancelhas. Elisa quase avança para bater em Karen, mas Jacob a segura.
Puxei Karen e a levei para o meu quarto rapidamente, não queria que aquela situação ficasse pior.

Karen: - O que será que aquela garota está pensando? Que porra, ela não poderia me tratar melhor?
Emily: - Fique um pouco na sua, ok? Ela também é dona da casa, junto com o Jacob,e me ajudou muito para sair daquela merda, enquanto você me bateu para caralho. Tenta entender, você acabou de chegar, então se quiser confiança, conquiste! – Peguei roupas e joguei em sua direção. – Tome, se vista, e vá dormir, está tarde e você deve estar cansada. – Sai do quarto e fui para a sala, Jacob estava acalmando Elisa. Ashley estava no banho e Isaac estava sentando esperando por mim. Sentei ao lado dele, e segurei em suas mãos.
Emily: - Você não vai poder ficar aqui por muito tempo...
Isaac: - Mas, por quê?
Emily: - Não é seguro para você, não quero que você fique em perigo novamente.
Isaac: - Deixe-me ficar aqui perto de você, por favor! Eu não posso te perder como nós perdemos nossos pais!  - Paralisei, e não pude segurar as lágrimas, foi difícil ouvir aquilo do meu irmão. “Eu não posso te perder como nós perdemos nossos pais”, aquilo foi pior do que toda a tortura que eu tive que suportar. Mas eu terei que ser forte, eu não vou deixá-lo ficar aqui.
Emily: - Eu coloquei Christian para cuidar de você, e ele não fez isso?
Isaac: - Eu nunca conheci nenhum Christian! – Que droga! Ele disse que se sentia responsável por mim e pelo o meu irmão, e quando eu peço para ele cuidar de Isaac, ele simplesmente ignora! Então, eu ainda tenho que descobrir o real motivo de ele ter pagado a minha faculdade, mas isso é o que menos importa agora. 
Emily: - Você não vai ficar por aqui Isaac! Faça isso por mim, ok? Eu ficarei bem, e você não vai me perder, confie em mim!  Em breve nos veremos novamente, então, por favor, me diga algum lugar bem longe daqui que você possa ficar. – Ele ficou em silêncio, cruzou os braços e ficou mordendo os lábios. Olhou para mim e finalmente disse algo.
Isaac: - Ok. Há pouco tempo o Lucas se mudou para Londres, sua mãe ficou sabendo que você estava na faculdade e que estávamos morando sozinhos, então ela perguntou se eu gostaria de ir com eles, mas eu disse que não.
Emily: - Mas você queria ir?
Isaac: - Sim, mas eu não queria deixar você sozinha.
Emily: - Você sabe o número deles?
Isaac: - Sim.
Emily: - Pode ligar? Eu gostaria de conversar com a mãe dele.
Isaac: - Ok...  – Ele abaixou a cabeça, eu o abracei, e beijei sua testa.
Emily: - Eu te amo, e você vai amar Londres, eu tenho certeza. Em breve, eu irei ficar perto de você novamente, eu prometo. – Ele me apertou fortemente, e estava chorando, segurei as lágrimas e em seguida fui ligar para a mãe de Lucas.
Disse a ela que eu precisava de alguém para cuidar de Isaac, porque eu não teria tempo para fazer isso, e quando eu ajeitasse a minha vida, eu iria buscá-lo.
Ela concordou imediatamente e eu fiquei impressionada, ela disse que Isaac era um menino incrível e que Lucas gostava muito dele, e que para ela não teria problemas se ele ficasse lá.
Ela disse que compraria a passagem, e que iria colocá-lo em um colégio de Londres. Pediu-me para  enviar alguns documentos, e eu concordei, agradecendo.
Desliguei o telefone e pedi para Jacob ir buscar esses papeis, ele foi imediatamente.
Eu tomei banho e fiquei na sala sozinha. 

Ouvi o barulho de alguns passos e fiquei um pouco apreensiva, mas era apenas o Michael, então fiquei mais calma. Quando ele me viu, virou as costas para sair da sala.
Emily: - Espere!
Michael: - O que você quer?
Emily: - Me desculpe, eu não queria ter dito aquilo.
Michael: - Tudo bem Emily. Eu tenho que reconhecer que você mudou e que não é mais aquela menina frágil, não precisa mais de mim, e eu não devo mais me importar com você. – Eu me levantei do sofá.
Emily: - Eu nunca fui frágil Michael. Eu sempre fui forte, forte o bastante para aguentar tudo sozinha quando você foi embora, então, por que você acha que eu preciso de você agora? Por que está aqui? Por que você se importa comigo? – Ele segurou os meus braços, e me olhou com aqueles lindos olhos castanhos, sua respiração fazia meu coração bater mais forte, e suas mãos me tocavam com força me fazendo perder o equilíbrio.
Michael: - Você acha que eu quis ir embora e te deixar? Eu estou aqui porque você me deixa louco, seu cabelo, sua pele, seu sorriso, sua determinação, e tudo isso em você me destrói aos poucos. Que droga, você me fez ficar apaixonado por você, e por isso eu me importo com você, para de fingir que não sente nada por mim também!
Emily: - Como pode saber que eu sinto algo por você? Deixe-me em paz. – Eu tentei me soltar de seus braços, ele me puxa para mais perto e me beija, eu levanto as mãos para afastá-lo, mas não consigo. Sua boca está tocando na minha, eu mexo em seu cabelo e ele aperta a minha cintura forte. Seu beijo estava bruto, mas bom ao mesmo tempo, nossas línguas se encontravam, e estava cada vez mais difícil soltá-lo. Mordo seus lábios, e paramos, antes que fossemos longe demais. Ele continua olhando fixamente para mim, e eu nunca tinha o visto com aquela expressão antes.
Michael: - Boa noite! – Ele disse, como se estivesse com raiva, me soltou e entrou no quarto. Eu soquei todas as almofadas que estavam no sofá, que ódio.
Ele conseguia ser muito atraente e lindo. Me beijou e ainda sai com raiva dessa maneira. Ele disse que eu o deixo louco, mas foi exatamente o que ele me fez ficar agora, eu estou louca, louca por ele! Mas me recuso a pensar nisso, me recuso a deixar Michael ficar comigo.

Quero apenas me dedicar em fazer a minha vingança, já perdi tempo demais, e assim que Isaac for embora, eu irei atrás daqueles filhos da puta.

Afastei tudo aquilo de meus pensamentos e deitei-me para dormir, amanhã é um longo dia e eu preciso descansar um pouco, claro que, depois de toda essa confusão, será difícil adormecer.

***

Levantei-me e vi que ainda era cedo demais.
Então, comecei a fumar e beber, e fiquei pensando no beijo de Michael, de como aquilo foi bom e intenso. Talvez ele tenha feito porque estava com raiva, mas para mim significou muito.
Mas eu não posso demonstrar nenhum sentimento por ele, não, eu simplesmente não posso fazer isso! Eu não quero fazê-lo sofrer, ou que aconteça ao contrário. Não suportaria se mais alguém fosse embora da minha vida.
A casa estava em silêncio, e eu estava tentando afastar os meus monstruosos pensamentos.
Simplesmente estou cansada de estar aqui, eu só quero ter uma vida normal, ser feliz, ter sonhos para realizar.
Mas preciso ficar firme e seguir adiante, eu não posso deixar que eles vençam, não posso desistir agora.
Eu vou fazer o que deve ser feito, mesmo que eu arrisque minha vida, mesmo que eu morra tentando.  Eu não sou frágil, não mesmo!


Uma hora depois Jacob acordou, e me entregou os documentos que ele tinha pegado ontem, e sentou junto a mim no sofá.
Emily: - Obrigada Jacob, isso vai ajudar muito, mais tarde você pode mandar para esse endereço? – Eu o entreguei o endereço escrito em um papel.
Jacob: - Sim, claro. Mas... Você está chorando? – Limpo o rosto e afasto o meu cabelo.
Emily: - N-Não! Estou bem, só bebi muito. – Menti.         
Jacob: - Ok... Mas e a sua vingança, quando pretende fazer?
Emily: - Eu não sei, mas em breve, pode ter certeza.
Jacob: É muito louca toda essa ideia. Somos poucas pessoas, contra muitos.
Emily: - É, eu sei, mas iremos conseguir... – Ele começou a beber também, Karen saiu do quarto e veio em nossa direção.
Karen: - Já estão bebendo? Nossa...
Emily: - É, fazer o que...
Karen: Mas então, sobre o que estão conversando?
Emily: - Sobre a minha vingança...
Karen: - Sua vingança?
Emily: - Sim, ou você acha que eu fugi por nada? Eu vou me vingar de todos eles, e vão pagar por tudo o que fizeram a mim e a minha família. Aqueles desgraçados, eles... Eles... – Estava tentando ter forças para terminar. – Eles mataram os meus pais! – Bati fortemente na mesa.
Karen: - Eles me fizeram muito mal também, acredite, muito mesmo. Principalmente o Jason. E se precisar de alguém para ajudar em sua vingança, estarei aqui.  – Ela estava tremendo.
Jacob: - O que esse tal de Jason fez a você?
Karen: - Algo imperdoável, que eu prefiro não falar sobre.
Emily: - Vamos sim precisar de sua ajuda, conhece alguém que pode se unir a nós?
Karen: - Sim! O Tyler, ele é meu amigo, o cara é um grande psicopata. Cresceu nas ruas e conhece tudo que você pode imaginar, acho que ele seria perfeito para se unir a nós.
Emily: - Pode falar com ele?
Karen: - Claro, faz muito tempo que eu não o vejo, mas sei onde fica sua casa. Não tenho nenhum número de telefone, mas posso ir lá.
Jacob: - Eu te levo agora mesmo se você quiser...
Karen: Ok, eu vou me vestir, e então, nós vamos.
Jacob: - Ta bom... – Karen não demorou muito para ficar pronta, os dois saíram juntos, me deixando sozinha novamente.  Elisa acordou, ligou o rádio e ficou ao meu lado fumando.
Elisa: - Onde está o Jake?
Emily: - Saiu com a Karen...
Elisa: - O que? – Ela fez uma expressão nada agradável, até parecia ciúmes.
Emily: - Ei, calma, eles foram atrás de um amigo dela, ele irá nos ajudar na vingança. Não precisa ficar com ciúmes. – Dei um pequeno sorriso.
Elisa: - Eu não estou com ciúmes! Apenas... Apenas não gosto dela, pronto. 
Emily: - Mas você gosta dele, não é?
Elisa: - Mily, para com isso!
Emily: - Mily?
Elisa: - Sim, seu novo apelido, agora fique de boquinha fechada, ok? E vamos beber! – Revirei os olhos.

Edward e Ashley acordaram, finalmente! Edward sentou conosco, o que era um pouco estranho...
Elisa: - É tão estranho ver Edward fora daquele quarto.
Edward: - Eu quis sair um pouco, apenas.
Ashley: - Ele é assim mesmo, mal humorado... – Edward revirou os olhos.
Ele levantou e foi até a cozinha para pegar uma cerveja, pois ele não gostava de uísque, e não demorou muito para voltar.
Edward: - Seu irmão dorme igual uma pedra, até agora não acordou.
Emily: - Pois é, mas como sabe que ele é o meu irmão? Você estava no quarto quando eu cheguei ontem com ele...
Edward: - Já o vi conversando com a Ashley, bem pegajoso ele, não é?
Elisa: - Ele que é pegajoso, ou você que é ciumento?
Edward: - Pare de falar besteiras garota!
Elisa: - Não estou falando besteiras, apenas estou dizendo a verdade. – Edward revira os olhos novamente, não negando que realmente teve ciúmes. Ashley ficou vermelha igual um tomate, e eu apenas fiquei rindo da situação. Realmente, Elisa não tem medo de falar o que pensa.

MUITAS HORAS DEPOIS...

Karen e Jacob chegaram.
Tyler era muito bonito, mas não parecia um psicopata como Karen tinha mencionado, mas ele exibia um grande charme...
- Olá, eu sou Tyler Stevens. – Ele se apresentou.
- Oi, Prazer, eu sou Emily Scott.
Tyler: Oi! – Ele sorriu.
- O prazer é todo meu, Emily, pode ter certeza... – Ele sorriu novamente. – E, você tem um lindo nome. – Ele disse.
Emily: - Obrigada. – Dei um pequeno sorriso.  Todos se apresentaram, e sentamos para conversar. Isaac ficou no quarto, eu não queria que ele ouvisse nada sobre a vingança.

Contamos tudo para Tyler, e ele nos ouviu sem interromper nenhuma vez.
Tyler:- Então, vocês estão me dizendo que querem se vingar de uma gangue muito procurada e perigosa?
Emily: - Sim, parece loucura, mas vamos fazer isso. E mesmo que todos aqui não queiram, eu farei isso sozinha. Eu realmente preciso me vingar. – Ele ficou em silêncio, balançou a cabeça e riu.
Tyler: - Gosto da sua coragem, nada é impossível, não é?
Karen: - E então, você vai ajudar?
Tyler: - Karen... Você sabe que eu não perco a oportunidade de matar alguém!
Karen: - Então, isso é um sim?
Tyler: - Claro que é...
Emily: - Isso é ótimo. – Sorri.
Tyler: - Emily, eu não sei como tiveram a coragem de fazer algo tão ruim com você.
Emily: - E você não teria?
Tyler: - Com certeza não.  Ao olhar para o seu lindo rosto, eu desistiria.
Michael: - Acho que flertar com uma garota, quando acaba de conhecê-la, é uma atitude totalmente babaca.
Tyler: - Eu não sou um babaca, apenas não escondo a verdade.
Michael: - Sim, você é um babaca!
Tyler: - O que você disse?
Michael: - Em algum momento eu gaguejei?
Elisa: - Wow, que ofensivo, continuem...
Emily: - Elisa! – Olhei em sua direção, fazendo gestos para ela calar a boca.
Karen: - Ei, parem! Vamos focar no que realmente interessa por aqui?
Emily: - Isso mesmo! Parem de ser infantis! – Ficaram em silêncio por alguns segundos.
Tyler: - Vocês não podem começar uma vingança sem um treinamento. – Ele mudou de assunto, continuando a olhar com raiva para Michael. – Eu conheço um lugar, e pessoas que, podem resolver isso.
Emily: - E é seguro?
Tyler: - Muito mais do que aqui, vocês vão gostar... Acreditem, esses caras que fizeram mal a vocês, vão se arrepender muito.
Emily: - Então, não vamos perder mais tempo! Vamos embora quando o meu irmão for viajar, e ai sim, nós iniciamos a nossa vingança. – Eu dei um grande sorriso confiante.

CONTINUA...

NOTAS//

EU VOOOOLTEEEI!! Olá queridos, finalmente postei capítulo novo!! 
Como podem perceber, novos personagens estão chegando, e a vingança está cada vez mais próximaaa. Ainda tem muitos segredos a serem revelados, romance e mudanças. ENTÃO SEGUREM ESSES FORNINHOS AI.
Espero comentários hein, até a próxima! :)


33 comentários:

  1. OMG NÃO ACREDITO *-* MICHAEL E A DEMI !! MORRI........... POSTA LOGO AMIGAS O PRIMEIRO CAPÍTULO !! AGUARDO ANSIOSA !!♥♥♥

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  2. Minhas duas autoras favoritas em uma fanfic só.....MORTA e ANSIOSA!!!!

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    1. Autoras favoritas? Awwn, que honra, muito obrigada mesmo <3

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  3. OH MY GOOD! ANSIOSA!!!!!

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  4. posta logo o próximo capitulo , pelo amor de Michael <3

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    1. Muito obrigada por acompanhar, pode deixar iremos postar o próximo capítulo, pelo amor de Michael, heuheue <3

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  5. O primeiro capítulo foi top agora to curiosa pro segundo, arrasaram amigas!! ♥♥ Continua

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    1. Muito obrigada por acompanhar sua linda, pode deixar, vamos continuar sim <3

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  6. O que falar dessa Fic que mal começou e eu já amo pakas? AMEEEEIIII <3 Continua!

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    1. Muito obrigada por acompanhar sua linda, pode deixar, vamos continuar sim <3

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Continuaaaa , Meu Michael kkk , estou tão ansiosa por essa fic <3 , tou amando tanto já kkk <3 !! <3

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    1. Muito obrigadaa por acompanhar, fiquei muito feliz com o seu comentário <3

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  9. Cara quero saber oque vai acontecer com Emily .

    continuaa Rapido ! <3 <3

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    1. Pode deixar, vou continuar o mais rápido possível *--* Obrigada por acompanhar, muito obrigada mesmo *----* <3

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  10. Continuaaa , pelo amor de Michael , estou ansiosa pra saber as cenas do próximo capitulo ! <3 <3

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    1. Pode deixar, vou continuar sim, pelo amor de Michael, Aaow! kkkkkkk
      Muito obrigada por acompanhar <3 <3 *u*

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  11. A SENHORA É DESTRUIDORA MESMO, VIU VIADO! ������������

    AWN <3 ❤�� Fico feliz em ter ajudado <3 Você é um arrazo, menina! Sua fic é do babadon <3 ���� To aqui anciosa pelo próximo capítulo <3

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  12. ME COLORI, PORQ EU TÔ BEEEEEEEEEJI ����������������������������������������������������������������������������������

    NÃO SEI O Q DIZER, SÓ APENAS SENTIR! ❤ CONTINUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ❤

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    1. MUITO OBRIGADA LINDAAAAAAAAA!!!! Pode deixar, eu vou continuar sim! Muito obrigada por acompanhaaaaaar ❤ ❤

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